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Projeto Poronga forma mais de 1.200 alunos na Capital

Tendo que ajudar a mãe desde cedo a cuidar da irmã, portadora de necessidades especiais, Marcos da Cunha Alves acabou se atrasando nos estudos. Originária de Juazeiro do Norte, no Ceará, Karollayne dos Santos Silvestres teve sua trajetória marcada por muitas perdas ao longo do caminho para Rio Branco, sendo uma delas a continuidade a vida escolar.

Pensando em situações de vida como essas, que foi criado em 2002, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Projeto Poronga, responsável por formar em 2012, na cidade de Rio Branco, 1.285 alunos de 26 escolas da Capital, prestigiados na cerimônia de formatura realizada na noite do último sábado, 5.

No ano passado, 118 salas estiveram em funcionamento no Estado, atendendo 4.271 estudantes das modalidades 2 anos – Etapas I e II e 11 meses, com auxílio de 133 profissionais da Educação, entre professores e supervisores, que auxiliaram na conclusão do curso.

Como oradora da turma, Ana Carolina, aluna da Escola Clínio Brandão, disse: “o Poronga não traz apenas aquilo que está nos livros, mas que faz seus alunos refletirem sobre o que é importante para tornarem-se pes-soas melhores, em todos os sentidos. Grande parte dessas mudanças vem dos nossos professores, que não medem esforços para nos ajudar a concluir essa etapa que nos prepara para outra ainda maior: a vida”.

Representando o governador Tião Viana na solenidade que marcou a 12ª formatura do Projeto Poronga, o secretário de Estado de Educação e Esporte, Daniel Zen, parabenizou os presentes e lembrou que “o fim da distorção idade/série também contribui para a elevação do Estado acreano. Nos últimos 11 anos, muitas pessoas estão tendo a chance de realizar antigos sonhos e de almejar novas e maiores realizações”.

Atualmente, o Poronga abrange os seguintes municí-pios: Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Brasiléia e Epitaciolândia. (Astorige Carneiro / Assessoria SEE)

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