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Sorteio de vagas para a escola Menino Jesus causa tumulto

 Pais de alunos do ensino infantil promoveram um protesto em frente à Escola de Ensino Infantil Menino Jesus, no Centro de Rio Branco, na manhã de ontem. Enquanto as 40 vagas oferecidas para crianças de cinco anos eram sorteadas, alguns se revoltaram porque foram impedidos de entrar na escola.

 Com os portões fechados, quem não entrou para matricular seu filho resolveu reclamar. A única explicação dada por funcionários da escola às pessoas que ficaram de fora foi a de que o horário estava sendo cumprido.
 “O horário do nosso relógio está de acordo com o oficial e nós avisamos, durante as inscrições, todas as questões e regras. Ninguém aqui foi enganado. Estamos realizando o processo de acordo com as normas do edital. Ainda demos uma tolerância de 5 minutos, mas as pessoas não cumpriram”, explicou.

 A mãe Luciene Morais afirmou que nenhuma tolerância foi dada aos pais. “Durante as inscrições nos falaram que o horário seria nove horas, mas eu cheguei faltando 13 minutos e o portão já estava fechado”, disse.
“O horário deles é bem adiantado. Não tiveram nenhuma tolerância e não me deixaram entrar. Agora eu vou ter que procurar outra vaga. Caso não consiga, o meu filho vai ficar sem estudar”, lamenta ela.

 O funcionário público Haroldo Matos, outro que se diz prejudicado, afirmou que os portões fecharam antes do horário previsto para o início do sorteio.
“O horário que eles permitiam a entrada era até nove horas da manhã para trocar a ficha de inscrição por uma senha, mas o relógio deles estava com cinco minutos de diferença do meu e das demais pessoas daqui”, frisa.  Segundo Matos, “antes do horário, eles fecharam o portão e não deixaram mais ninguém entrar”.

“Infelizmente a minha filha vai ser prejudicada. Não vai mais conseguir a vaga. Agora ela vai ficar sem estudar, porque não há outro local”.  No Colégio de Aplicação, segundo o pai, “são 25 vagas para mais de duas mil crianças inscritas. A probabilidade é muito difícil”. “Queremos que isso seja solucionado”, apela Haroldo Matos.

Escola diz ter cumprido horário – De acordo com Luciângela Rodrigues, coordenadora administrativa da escola, a instituição cumpriu o horário que estava previsto no edital de inscrição. A reportagem de A GAZETA procurou falar também com a diretora da escola, mas ela se recusou a atender a equipe.

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Luciene Morais
diz que não houve nenhuma tolerância da escola

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Haroldo Matos, funcionário público, afirma ter sido prejudicado e diz que a filha vai ficar sem estudar

 

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