Após quase 6 anos, o embargo que proibia a exportação de carne suína do Brasil para o Uruguai foi dissolvido pelo governo do país vizinho. Em dezembro de 2012, a Direção-Geral de Serviços Pecuários do Uruguai (DGSPU) aprovou a liberação da carne, de produtos, de subprodutos e de derivados da carne de porco importada do Acre e de outros 12 estados brasileiros. A liberação aconteceu apenas nestes 13 estados por serem reconhecidos como zonas livres de febre aftosa.
Além do Acre, os estados que estão licenciados para negociar a exportação da carne suína são: Rondônia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe e o Distrito Federal.
Antes da extinção do embargo, apenas o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul tinham um aval especial para poderem exportar carne de porco aos uruguaios. Com a nova liberação, estes 3 estados terão concorrência neste mercado de suínos do Acre e dos demais 12 estados.
O embargo da carne de porco foi estabelecido pelo governo do Uruguai desde o último caso de febre aftosa registrado no Brasil, que aconteceu em 2006. Há anos o Brasil negociava o certificado sanitário para enfim poder exportar produtos suínos aos uruguaios. Em setembro de 2011, quando o embargo estava perto de chegar ao fim, um surto de aftosa no Paraguai, em terras vizinhas brasileiras, fez o Uruguai manter o embargo. Agora, a resolução 200/012, do DGSP uruguaio veio para reconhecer que o Brasil tem implantado as devidas políticas sanitárias para os suínos.