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Vigilantes do Acre param nesta sexta para cobrar adicional de risco de vida

Os vigilantes acreanos decidiram aderir ao movimento nacio-nal de advertência e vão fazer uma paralisação de 24h na próxima sexta-feira, dia 1º. A categoria exige o pagamento do adicional de risco de vida, que corresponde a 30% do seu piso salarial (R$ 700,00). O manifesto está previsto para acontecer a partir das 7h30 da manhã, em frente ao Palácio Rio Branco, Centro. 

Os vigilantes estão muito insatisfeitos porque tal benefício foi assegurado pela Lei 12.740 de 2012, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff ainda no final do ano passado. A classe comemorou a sanção como uma vitória. No entanto, o adicional ainda não foi pago, de fato, até o momento. O movimento dos vigias é preocupante porque ele pode ocasionar à insegurança e até o não funcionamento de bancos. De acordo com o diretor/presidente do Sindicato dos Vigilantes do Acre (Sindeesvt/AC), o piquete da categoria chegará a todos os municípios do Estado, atingindo serviços essenciais, tais como a vigilância para o transporte de valores e de atividades financeiras. Em outras palavras, as agências bancárias terão de abrir sem os seus seguranças.

Erverson conta que os vigilantes não têm intenção de prejudicar a população. Porém, a categoria não pode ficar de braços cruzados diante da postura de seus patrões, que alegam que só vão pagar o adicional de risco de vida quando a lei for regulamentada por completo. 

O líder sindical avisou que se os patrões continuarem com esta posição intransigente às negociações do benefício, a classe deve se reunir de novo após a paralisação de sexta-feira, e já deliberar sobre uma possível greve por tempo indeterminado.

Vale destacar que não há muitos casos locais de mortes de vigilantes. No entanto, o diretor do sindicato diz que os poucos que há revoltam a categoria e que o ato de paralisação serve para prestar solidariedade também aos casos que acontecem fora do Estado, onde os assassinatos de vigilantes eles são mais constantes. “É uma profissão de risco, pois usa arma de fogo”, complementou Erverson.

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