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Desgastes: Moisés Diniz afirma que é preciso dar um tempo

“Chega um momento em que você olha para você mesmo e diz acho que está na hora de dar um tempo”. Essas foram as palavras utilizadas pelo deputado Moisés Diniz (PC do B), para justificar a decisão de não ser mais o líder do governo na Aleac, a partir de fevereiro.

 De acordo com o deputado, ser líder exige muita dedicação do parlamentar, o que consequentemente causa um desgaste. Diniz afirma que procurará dar mais atenção à população.
“As atribuições que me deram exigiam uma presença permanente aqui na Capital. Faz 5 anos que eu não vou ao Rio Muru. Quero estar mais próximo da população”, disse o parlamentar, em entrevista ao Programa Gazeta Entrevista da última terça-feira, dia 22.

 Moisés Diniz (PC do B) disse, ainda, que outro foco de seu mandato agora será o fortalecimento dos movimentos sociais. Para ele, há um enfraquecimento das lutas sociais. “O movimento social no Acre está fragilizado, ‘capenga’, precisando de oxigenação”, frisou o deputado comunista.

 O parlamentar argumentou, também, que durante o seu tempo como líder do governo sempre teve liberdade para agir e tomar as suas decisões, não sofrendo nenhuma intervenção em sua atuação parlamentar.
“Tanto o Binho, quanto o Tião sempre me deram liberdade de atuação. Eu defendi durante este tempo o Movimento dos Sem Teto, Movimento dos Sem Terras. Confrontando com donos de terras aliados ao governo. Nunca o Binho ou o Tião vieram dizer que estavam incomodados”, enfatizou o parlamentar acreano.

Segunda secretaria – Quando o assunto é a Mesa Diretora da Aleac, Moisés Diniz é enfático em dizer que há um consenso com relação ao nome do deputado Chico Viga (PEN) para ocupar a segunda secretaria. Mas, ressaltou que o deputado Luiz Tchê (PDT) é importante para Frente Popular e que todos terão espaço na Mesa.

“Há um consenso entre os deputados, tanto de oposição, quanto de situação em torno do deputado Chico Viga. Porém, não podemos deixar de ressaltar a importância do deputado Luiz Tchê dentro da Frente Popular”.
Em entrevista recente, o deputado Luiz Tchê (PDT) disse não ver problemas se não for reconduzido ao cargo de segundo secretário. Para Tchê, o que importa é sua atuação parlamentar. “Vou continuar atuando como sempre fiz. E se houver consenso em relação ao nome do Chico Viga, acredito que estará em boas mãos”, disse Luiz Tchê.

 Ainda sobre a liderança do governo na Aleac, o nome do deputado Astério Moreira (PEN) é o mais cogitado. Astério afirma estar preparado, pois já foi líder do prefeito Raimundo Angelim, na Câmara de Rio Branco e que a Aleac não será uma experiência nova.

 O deputado Moisés Diniz deve se confirmar como o vice-presidente da Mesa Diretora da Assembleia na eleição do dia 5 de fevereiro.

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