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Disputa na Aleac para a escolha da segunda secretaria deve ser acirrada

DeputadosO recesso dos parlamentares estaduais ainda não terminou, porém, os deputados já se articulam para a composição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac). Quanto à presidência da Casa, os parlamentares têm os nomes dos deputados, Elson Santiago do (PEN) e, Moisés Diniz (PCdoB) que concorrerão à presidência da mesa diretora do parlamento estadual.

Mas a disputa mais acirrada, e que causa ainda divergências entre os deputados, é a disputa do cargo de segundo secretário da mesa diretora. Os nomes que estão concorrendo são dos deputados Chico Viga (PSD) e do deputado Luiz Tchê (PDT) que pretende se manter no cargo.

De acordo com o deputado Luiz Tchê (PDT), em entrevista anterior, está consciente que realizou um bom trabalho perante à Aleac como segundo secretário e não tem nada contra o nome do deputado Chico Viga (PSD) e que faz parte do processo democrático.

Já o deputado Chico Viga (PSD), que detém o apoio dos deputados Lira Morais (PEN) e Jonas Lima (PT), luta pela renovação e que a escolha de seu nome traria a unidade entre os parlamentares, ao contrário de Luiz Tchê que apoiou a oposição nessas eleições.

A eleição para a escolha da nova Mesa Diretora da Aleac está prevista para o dia 5 de fevereiro quando os deputados retornam do recesso.

Tchê pode ser condenado pela Lei da Ficha Limpa
Uma denúncia de corrupção eleitoral foi apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC) pelo Ministério Público do Acre (MPE/AC) contra o deputado estadual Luiz Tchê (PDT). Segundo a acusação, o deputado negociou a obtenção de votos e o apoio na campanha eleitoral de 2010 em troca de pagamento do transporte de 88 pessoas que tiveram como destino a Cuiabá, no Mato Grosso. De acordo com a denúncia, a maioria das pessoas são ligadas à fanfarra da Escola Professor Sebastião Pedrosa de Carvalho, em Rio Branco.

Conforme denúncia, formulada pelo procurador regional eleitoral, Paulo Henrique Ferreira de Brito, o deputado Luiz Tchê teria participação nos crimes em que é acusado. Provas documentais, como cheques assinados pelo parlamentar para pagamento de frete de 2 ônibus endossam a denúncia de crime eleitoral.

Procurado pela reportagem de A GAZETA, o deputado Luiz Tchê disse estar tranquilo e que não há o que temer. “São 10 anos de vida política. Tenho uma ficha limpa. Não tenho o que temer. O que ocorre é que está havendo uma judicialização da política. Na Justiça ou cumpre ou se recorre. Vamos recorrer”, argumentou o parlamentar.

Se a denúncia for acatada e as informações consistentes para uma possível condenação, a pena pode chegar até 4 anos de prisão, pagamento de multa e a cassação dos direitos político, sendo condenado por um colegiado, ou seja a Lei da Ficha Limpa.

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