Sobre a reforma política, o deputado petista disse que o financiamento público de campanha para acontecer é preciso que se mantenha o voto em lista, ou seja, o eleitor votará em uma lista proposta pelos partidos políticos. De acordo com o quociente eleitoral se calcula quantos candidatos podem se eleger. A tese do voto em lista está na nova reforma política.
Outro ponto tratado, por Sibá, foi sobre a divisão dos royalties do petróleo. Respondendo a questionamento de internautas se seria justa a divisão de forma igualitária a todos os estados e municípios, Sibá Machado (PT) disse que, “o pré-sal é o único dinheiro novo que nós temos pelos próximos cinco anos, porém, as decisões que foram aprovadas diz que 40% dos recursos são destinados aos municípios produtores, 40% aos estados produtores e 20% fica com a União”.
Ele explicou, ainda, que o Congresso tem interesse em mudar desde o início. “A bancada do Rio de Janeiro e do Espírito Santo quer que a decisão passe a valer de agora em diante, até para não haver uma quebra de contratos, licitações. Então, as decisões tomadas acredito que entram em vigor a partir de 2014”.
Sibá também defendeu que os recursos do pré-sal destinados à União sejam repassados às áreas de Educação e Ciência e Tecnologia. Os recursos destinados aos Estados 50% sejam aplicados na Educação e 50% os governos estaduais aplicam onde lhes convierem. A mesma proposta é aplicada aos municípios. Isso até 2019. “A partir de 2020, tudo será destinado à Educação e à Ciência e Tecnologia”.
Questionado por um internauta quanto à existência ou não do mensalão, o parlamentar disse que não existiu, confirmando a expressão dita pelo internauta que dizia o seguinte: “O senhor, deputado, disse em entrevista anterior que o mensalão não existiu, foi um factoide criado por Roberto Jefferson, existiu?”.
Sobre seu futuro político, Sibá Machado disse: “se o partido aceitar, eu irei sim concorrer a reeleição em 2014, mas agora o momento é de muito trabalho”.