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Volta já

A saída de Mâncio Lima Cordeiro da Secretaria de Estado de Fazenda tem que ser observada com tranquilidade. Não se trata de nenhum sobressalto do ponto de vista administrativo. Não haverá nenhuma mudança de rumo na condução da política fiscal. Tudo vai ficar como está. A diferença é: sem Mâncio por 60 dias.

É o prazo que ele mesmo estabeleceu como razoável para resolver os problemas de ordem burocrática com a Universidade Federal do Acre, instituição da qual faz parte há mais de 25 anos.

[Mâncio tem que voltar a ter dedicação exclusiva nos próximos dois meses (no máximo três) para que tenha garantidos dos benefícios e remunerações inerentes a uma instituição com a qual sempre contribuiu em alto nível. Logo após essa “quarentena forçada”, volta a compor os quadros do governo.

O cargo de secretário, inclusive, nem será preenchido. O atual sub-secretário, Joaquim Manuel, vai responde na ausência do atual chefe.

Mâncio Cordeiro saiu da Ufac em 1993 para compor a equipe do então prefeito recém-eleito de Rio Branco, Jorge Viana. Desde então, ocupou importantes cargos vinculados às finanças públicas na região, chegando ao topo da carreira ao assumir a presidência do Banco da Amazônia. Na cadeira mais imponente da Sefaz, podem colocar a placa: “Foi ali na Ufac, mas volta já”.

Categories: EDITORIAL
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