Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Acre deve ter perdas de R$ 55 milhões por casua causa causa de feriados neste ano, estima Firjan

feriadoFeriado é bom, mas nem todo mundo gosta. Especialmente, quando eles não são lucrativos. De acordo com um índice divulgado na segunda-feira, dia 18, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (a Firjan), o Acre vai perder em torno de 5,3% do seu PIB industrial de 2013 por causa dos feriados. Levando em conta que a estimativa do PIB industrial acreano é de R$ 1,039 bilhão, significa dizer que o Estado vai ‘perder’ – ou deixar de ‘ganhar’ – R$ 55 milhões, devido a feriados.

Segundo o levantamento da Firjan (denominado ‘Custo Econômico dos Feriados’), o Acre terá este déficit de R$ 55 milhões divididos da seguinte forma. Cada dia de trabalho folgado gera um prejuízo de um pouco mais de R$ 4 milhões. Ao todo, os 8 feriados nacionais de 2013 tirarão R$ 42 milhões da receita industrial. Já os feriados estaduais vão causar uma perda de lucros de R$ 13 milhões.    

Os estados que mais deixarão de lucrar em razão dos feriados serão os que têm indústrias mais consolidados. Eles são: São Paulo (R$ 14,8 bilhões); Rio de Janeiro (R$ 5,2 bilhões); Minas Gerais (R$ 4,2 bilhões); e Rio Grande do Sul (R$ 3,02 bilhões). Já em termos quantitativos, Roraima é o que menos perde (R$ 35 milhões), seguido do Amapá (R$ 37 milhões) e do Acre (R$ 55 milhões).

O Acre, juntamente com o Rio de Janeiro, são os estados que mais terão perdas neste ano, uma vez que ambos têm 3 feriados estaduais ao longo deste ano. A maioria dos estados brasileiros terão apenas 1 feriado estadual no meio da semana. Três deles (Piauí, Amapá e Rio Grande do Norte) terão 2 feriados estaduais durante a semana. Já outras 7 unidades federativas (SE, PB, PE, MA, GO, SC e MG) não terão nenhum feriado estadual na semana.

Em todo o país, a estimativa de perdas com os feriados é de R$ 42,2 bilhões (8,3 bilhões a mais do que o país deixou de ganhar em 2012). Com seus R$ 55 milhões, o Acre representa 1,3% destas perdas.

A Firjan faz o estudo reunindo dados do IBGE, Banco Central e Ipeadata.

Sair da versão mobile