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Acre fecha 2ª semestre de 2012 com redução de 44% no seu índice de desmatamento

DesmatamentoEm se tratando dos seus índices de desmatamento, o Acre fechou 2012 com números positivos e já abriu 2013 com uma estimativa melhor ainda de reduções ao longo do ano. De acordo com o balanço mensal do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Acre teve uma queda de 44% no 2º semestre do ano passado, entre os meses de agosto de 2012 a janeiro de 2013, em relação ao mesmo período de 2011/2012.

Com efeito, em 2012, o Acre fechou o 2º semestre com apenas 10 Km² desmatados (o mesmo que 1,66 Km² desmatados por mês). Já em 2011, os mesmos 6 meses fecharam com 17 Km² (7 Km² a mais, o que equivale a uma média de 2,83 Km² de áreas de desmate por mês).

O Acre seguiu uma linha bem diferente do restante do país, que entre agosto de 2012 até janeiro deste ano  apresentou uma alta de 118% (mais do que o dobro) na sua taxa de desmatamento. Foram 1.288 Km² desmatados nos últimos 6 meses de 2012/2013, contra apenas 568 Km² de áreas desmatadas no mesmo período de 2011/2012.

E os indicadores são tão otimistas neste ano quanto foram em 2012. Em janeiro deste ano, o Acre nem sequer aparece entre os estados desmatadores do Imazon. Segundo o satélite que o Imazon usa, o SAD, o mês passado registrou 69 km² de áreas desmatadas. Em janeiro de 2012, o índice de florestas degradadas era de 54 Km². Ou seja, houve uma queda de 28%. O Acre nem sequer aparece entre os estados que contribuíram com estes Km² desmatados.

Os estados que somaram estes 69 Km² foram: Mato Grosso (63%), Amazonas (12%), Pará (9%), Roraima (9%) e Rondônia (7%). Acre, Amapá e Tocantins não têm porcentagem nenhuma.

Já de áreas degradas (florestas que sofrem ação prejudicial direta do homem), o Acre teve 3 Km² entre agosto de 2011 e janeiro de 2012, contra nenhum (0) Km² degradados nos 6 meses mais recentes. Ou seja, de áreas degradas, o Acre registrou uma redução de 300%.

No entanto, vale destacar que em janeiro o SAD só conseguiu mensurar o desmatamento em apenas 39% das florestas da Amazônia Legal. Os demais 61%, a maioria do território regional, corresponde a áreas encobertas com nuvens.

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