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Adolescentes vão representar o Acre em programa criado pela Embaixada dos Estados Unidos

AlunasUSAAs jovens Thallyta Valente e Pâmela da Silva, ambas com 16 anos e alunas do 3º ano do Ensino Médio da escola José Rodrigues Leite, serão uma das 90 meninas que participarão, de 3 a 8 de março de 2013 em Brasília, do projeto “Imersão Científica para Meninas”. Criado pela Embaixada dos Estados Unidos, em apoio ao programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal brasileiro, o projeto visa estimular a curiosidade e o interesse das participantes em seguir seus estudos em uma das áreas das ciências.

Durante essa semana de imersão as participantes serão apresentadas ao “mundo real das ciências” por meio de atividades práticas que oferecerão ricas oportunidades a eles de ver o mundo das ciências em ação, e, também, momentos de interação com renomadas cientistas. A programação incluirá um dia de orientação e reunião com representantes do governo e líderesna área científica e quatro dias de atividades sob a coordenação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Thallyta afirmou que os conhecimentos adquiridos no projeto serão repassados para outros alunos da escola. “Não irá ser apenas uma viagem. Será um conhecimento que irei passar aos meus colegas e para outros alunos. Vamos buscar uma forma de implementar essa experiência no Estado, na comunidade e na escola. Através dos nossos depoimentos, queremos que as pessoas sintam interesse de estar estudando e conhecer a nossa floresta, que é rica”.

A adolescente acredita que o interesse em cuidar da floresta brasileira irá crescer entre as participantes. “No Inpa não teremos apenas uma visão da ciência em si, mas iremos praticá-la. A questão ambiental não está somente no Brasil, mas no mundo todo. Como participantes o nosso interesse em cuidar da nossa floresta irá despertar ainda mais. Iremos propor projetos de lei ambientais que possam ser praticados, com intuito de proteger a floresta amazônica, defendendo com fundamentos”.

Além de buscar conhecimento, Thallyta irá levar a cultura acreana para o projeto. “Vou poder levar um pouco do Acre, onde 80% é de floresta, para lá e adquirir mais conhecimentos. Levarei fotos, trabalhos artesanais e da história do Estado, já que muitas pessoas desconhecem. O Brasil precisa ser uma missigenação de culturas, onde todo mundo possa conhecer a cultura de cada local. Cada lugar tem sua função, importância e natureza. Esse programa irá reunir todos esses itens em um prol, que é de preservação da natureza e incentivo a projetos e leis, além do interesse dos estudantes”.

Pâmela se diz orgulhosa em representar o Acre no projeto e que novas portas podem abrir a partir disso. “É um orgulho representar o Estado, que é excluído de muitos programas. Pretendo extrair ao máximo dessa experiência. Ao final, iremos fazer um curso e ganhar um diploma. Vamos representar bem, trazer várias experiências para cá. Vamos mostrar do que o Acre é capaz. É uma oportunidade ímpar. Acredito que isso será um destaque para o nosso futuro profissional. Possibilidades de estudar fora do país e fazer intercâmbio são grandes. Muitos jovens anseiam por isso, mas não é cabível para nossas condições financeiras. Esse programa irá nos proporcionar”.

Geralda Dávila, diretora da escola, frisou que sempre que surgem oportunidades como esta, a instituição não mede esforços e leva ao conhecimento dos alunos. “Estamos honrados de termos duas alunas nossas representando o Estado. Isso é sinal que o nosso trabalho é bem executado. Claro que não chegamos aos 100%, mas estamos no caminho certo. Sempre apresentamos os projetos aos alunos, incentivando a participação. Costumamos participar de projetos extracurriculares e extraclasses oferecidos. Quem participa, traz experiências para os demais. Sempre conseguimos bom êxito”.

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