Os defensores públicos do Acre podem decidir por uma greve, nos próximos dias, em protesto que exige valorização da carreira. De acordo com o presidente da Associação dos Defensores Público do Estado do Acre, Celso Rodrigues, “há um travamento da carreira hoje em dia, o plano de carreira e remuneração não sai e o número de defensores é insuficiente”, em razão dos baixos salários.
“Temos o segundo pior salário do país e o piro da região Norte. Nossos colegas estão migrando para outras funções, em outros concursos, por causa dessa desvalorização e isso atinge a população”, protesta Rodrigues.
Benefícios como férias de 60 dias, que é atribuída a outras carreiras, por exemplo, foram retiradas e os servidores de apoio são todos emprestados de outras secretarias.
Ele afirma que os 12 defensores que vão ingressar no quadro, nos próximos dias, já é um número defasado. “Vai de 49 para 61 defensores, mas muitos de nossos colegas estão deixando a carreira, justamente, por causa desta desvalorização”, diz o presidente da Associação.
Amanhã, 27, está marcada uma coletiva de imprensa para anunciar a possibilidade de um começo de greve.