Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Grupos artísticos-culturais realizam circuito alternativo do carnaval

 O carnaval em Rio Branco não se resume aos circuitos oficiais. As opções para quem quer algo diferente são muitas, e há espaço para todos os estilos e todas as idades. A ideia é ampliar ainda mais a diversidade de manifestações culturais da maior festa popular. 

 A folia alternativa traz blocos que já são tradicionais, como o Maria Chita. Ele surgiu em 2007, por um grupo de amigos, como forma de preservar as raízes culturais do nosso povo, lembrando as roupas confeccionadas com o popular tecido: a chita. O vestia as mulheres que viviam nos seringais.

“Como ativista cultural e foliã percebi a importância de mais alternativas carnavalescas. Surgiu a idéia de criar o Maria Chita juntamente com Silene Farias, Bab Franca , Detinha Thomaz para agregar os amantes da cultura popular e proporcionar uma folia diferente. É muito bom ver que a proposta se amplia e todos os foliões e foliãs que gostam desse tipo de carnaval. Serão muitas as opções. A cultura acreana e , especialmente o nosso carnaval, só tem a ganhar com isso”, comenta Francis Mary, a Bruxinha, uma das idealizadoras do Maria Chita.

 O Maria Chita é representado por uma boneca negra de 2,5m, confeccionada com papel machê, espuma e cabelo de sisal tingido. O bloco que começou com apenas quinze brincantes, hoje, puxa uma corrente de foliões adeptos da folia alternativa. Os foliões que quiserem participar, o bloco sairá no sábado, 9 e na terça-feira, 12, com concentração às 16 horas no novo Mercado Velho, próximo ao bar Amarelinho.
Pachaval – Outro projeto é o “Pachaval, um carnaval sem fronteiras”. Os organizadores do Festival de Cinema Pachamama abrem o circuito alternativo, no dia 8, na Tentamen, a partir das 22 horas, com uma festa que reunirá bandas, Djs, concurso de fantasia, embalados por um repertório especial de samba e marchinhas.

 O samba pede passagem – “Quem não gosta de samba. Bom sujeito não é. É ruim da cabeça. Ou doente do pé…”, assim o  Clube do Samba Acre e o Bloco Nó na Madeira se agregam ao carnaval alternativo com a homenagem ao mestre João Nogueira, dia 9, a partir das 15h30, na Tentamen. Eles também farão uma espécie de carnaval solidário.  Para ajudar os haitianos refugiados em Brasiléia, os foliões, ao comprarem a camisa do bloco terão que doar um quilo de alimento não perecível.
E vai passar o Banzeiro – Para fortalecer cada vez mais a folia alternativa, com sua diversidade de estilos, a Rede Banzeiro realiza o Cortejo Baquiry 2013, no dia 10, domingo, a partir das 15 horas. A ideia do movimento é balançar a folia numa mistura de cultura, identidade e proposta estética. Marujada, Jabuti-Bumbá, Baques do Acre e Baquiry  compõem o caldeirão cultural. A abertura  será com o Baques do Acre, em frente ao prédio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), na Gameleira. Em seguida, se apresenta o ‘cardume’ da “Marujada”. O cortejo segue rumo a Passarela Joaquim Macedo, com o ‘cardume’ “Jabuti Bumbá”, puxado pelo artista Cícero Farias, que passa o comando para o ‘cardume’ Baquiry, o bloco reúne 16 canções de compositores locais.

Serviços:

Bloco Maria Chita
Quando? Sábado, 9 e na terça-feira, 12
Onde? Concentração no Novo Mercado Velho, próximo ao bar Amarelinho, às 16 horas 
Quanto? Entrada franca

Pachaval
Quando? 8 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 22 horas
Quanto? R$ 10 reais
Onde? Tentamem, próximo ao Calçadão da Gameleira

Clube do Samba Acre e o Bloco Nó na Madeira
Quando? Dia 9 de fevereiro (sábado), a partir das 15h30
Camprar a camisa do Bloco Nó na Madeira, ligue: 9207- 3021, 9943-4075, ou 8411-4948, R$ 30 reais + 1kg de alimento não perecível (para entrar na festa somente com a blusa deste ano).
Onde? Tentamem, próximo ao Calçdão da Gameleira

Cortejo Rede Banzeiro
Quando? Dia 10 de fevereiro, domingo, a partir das 15 horas
Quanto? Entrada Franca
Onde? Concentração na Gameleira, em frente a FEM, Rio Branco

Sair da versão mobile