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Mais de 130 mil pessoas já deixaram a situação de miséria no Acre

Combater a miséria é uma meta tão importante na gestão da presidenta Dilma Roussef que faz parte até do slogan de governo – País rico é país sem pobreza. Para o governo do Estado do Acre tirar as pessoas da situação de extrema pobreza também é uma prioridade. Não é possível querer o desenvolvimento econômico mantendo as desigualdades sociais. Ciente do tamanho do desafio, o governador Tião Viana criou o programa Acre sem Miséria, fundado no fortalecimento da inclusão sócio-produtiva através da produção familiar e de pequenos negócios.
ministro Gilberto Carvalho e do senador Aníbal Diniz durante a entrega de equipamentos que serão usados nos Pequenos Negócios Foto Sérgio Vale Secom
Anunciado esta semana pela presidenta Dilma Roussef, o combate à miséria terá o reforço de R$ 773,7 milhões dentro do Plano Brasil sem Miséria. O secretário de Pequenos Negócios, José Reis, explicou que ainda não foi definido de que forma o Acre será beneficiado pela ampliação dos recursos.

“O nosso governo entendeu que apenas a renda do Bolsa Família não era suficiente para transformar a vida destas pessoas, que precisam ter condições de trabalho para serem emancipadas economicamente e não apenas ser beneficiada por um programa de transferência de renda. Por isso o governador Tião Viana criou a Secretaria de Pequenos Negócios. Nossa opção foi fazer uma ação complementar à renda do Bolsa Família oferecendo uma oportunidade de ingressar no mercado de trabalho através  do empreendedorismo”, explicou o secretário de Pequenos Negócios, José Carlos Reis.

Em dez anos, o Acre conseguiu tirar 113 mil pessoas da condição de pobreza e 57 mil da extrema pobreza. Em 2000, a extrema pobreza atingia 25,9% da população, caindo para 18,2% em 2010. O esforço do governo do Estado tem contribuído para melhorar a situação das famílias, mas ainda existem 133.410 pessoas no Estado que vivem privados das condições mínimas de bem-estar.

A distribuição destas pessoas em situação de pobreza ou miséria não é igualitária entre as regionais, o que indica que alguns municípios devem receber mais atenção desta política de governo. A regional do Baixo Acre, que concentra 57% da população total do Estado, possui apenas 28,5% do contingente da população em situação de miséria. Já as regionais Juruá e Tarauacá/Envira, que abrigam 28,1% da população, concentram 51,5% da população que vive em extrema pobreza. (Tatiana Campos/ Agência Acre)

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