Os colonos estão preocupados com a possibilidade de que venham a ficar isolados com a queda da estrutura, localizada no quilômetro 10 do ramal, ou de que um acidente grave aconteça no local.
Hoje, os ônibus da linha deixam de fazer o trecho, por causa das péssimas condições das pontes que podem causar acidentes. A madeira está apodrecida e a prancha está fora do lugar.
“Temos três pontes aqui na região que precisam de manutenção constante, mas isso não vem acontecendo, pois os trapiches não estão dando mais para os veículos passarem normalmente”, afirma o colono Raimundo Gonçalves.
A situação das pontes em precárias condições é um drama antigo dos moradores do Quixadá. O ônibus vai deixar de rodar 23 quilômetros e a situação é complicada para quem depende do transporte coletivo.
A empresa de ônibus já havia resolvido colocar naquela linha um veículo menor e por isso, mais leve, para que as estruturas de madeira não quebrem facilmente. O procedimento, no entanto, não vem surtindo o efeito desejado, já que algumas continuam cedendo.
“Queremos que o Deracre (Departamento de Estradas de Rodagens do Acre) venha de novo aqui e faça uma reparação urgente, pois não podemos ficar isolados”, protesta Gonçalves.