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Mulheres indígenas buscam apoio da SEPMulheres para comercializar artesanato

A secretária de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, recebeu no fim da tarde de terça-feira, 26, quatro mulheres lideranças indígenas das aldeias Nova Olinda, Formoso, Boa Vista e Novo Segredo, no Rio Envira, para uma conversa sobre a necessidade de apoio para comercializar o artesanato produzido nas comunidades.
O artesanato Foto Gleilson Miranda Secom 1
“Nós já produzimos algumas coisas, mas precisamos de ajuda para comercializar. E por isso viemos pedir ajuda à secretaria. Precisamos muito desse projeto para trabalhar na nossa comunidade”, disse Francilene Maciel Kaxinawá.

Elas vieram acompanhadas pelo presidente da Associação de Seringueiros, Produtores e Artesãos Kaxinawá de Nova Olinda (ASPAKNO), Antônio José Albuquerque. “Esse governo tem ajudado muito os povos indígenas, em especial as mulheres indígenas. Por isso viemos pedir mais esse apoio para fortalecer não só a nossa economia, mas a nossa identidade cultural”, disse Antônio José.

O projeto pretende promover a produção e comercialização do artesanato juntos às famílias e promover oficinas ministradas pela artesã Huni Kui de outras aldeias, que ainda preservam totalmente seus costumes e identidade cultural.

“Em contrapartida, as comunidades colocariam à disposição parte da alimentação e hospedagem durante as oficinas, barcos para transportar os materiais e as pessoas e madeira para a construção de casas para armazenar o artesanato produzido”, disse o presidente da associação.

Para a secretária da SEPMulheres, é uma honra fazer parte desse projeto. “Nós, com certeza, vamos fazer o possível e o impossível para que tudo isso saia do papel. Só precisamos de um tempo para verificar em qual dos nossos projetos podemos inserir esse. Essa é a nossa função: fortalecer as mulheres que estão nas aldeias, aonde as políticas públicas chegam mais devagar”, disse Concita. (Melissa Jares / Assessoria SEPMulheres)

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