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Operação Delivery: Abatido, Adálio Cordeiro depõe no juizado

Adálio Cordeiro chegou à 2ª Vara da Infância e Juventude antes das 10h da manhã. Abatido, saiu da caminhonete amparado pelo filho e pelo irmão. Enxugava discretamente lágrimas que lhe saiam dos olhos. Andava com dificuldade. “Ele não vai falar com a imprensa nem agora e nem depois”, esbravejou o irmão.

O depoimento de Adálio Cordeiro demorou cerca de uma hora. E foi acompanhado por outros acusados em uma sala separada. Uma das pessoas que acompanhava as declarações do pecuarista era Greice Maria Vasconcelos Almeida, uma das sete pessoas presas em outubro do ano passado, acusadas de aliciar adolescentes para integrar rede de prostituição.

Greice Maria foi a primeira a chegar. Pouco antes das oito horas já estava entrando na 2ª Vara da Infância e Juventude. Também reagiu com certa agressividade com a presença da imprensa.

Franciney de Oliveira Contreira será ouvido na quinta-feira, dia 21 próximo. Contreira também é acusado de pertencer à rede de aliciadores. Até o fim do mês, o juiz da 2ª Vara da Infância e Juventude, Romário Divino, encerra a fase de oitivas e interrogatórios, incluindo os dois depoimentos formalizados por carta precatória.

“Esses depoimentos são depoimentos de defesa e ainda não chegaram”, afirmou o juiz. “Caso não cheguem em tempo hábil, vou indeferir para dar sequência ao processo”.

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