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Mulher é assassinada pelo namorado e o corpo, enterrado dentro de casa

A dona de casa Maria Madalena Moraes Campos, 27, foi vítima de um crime macabro e com requintes de crueldade praticados pelo namorado, um suposto missionário evangélico identificado pelo nome de Roberto da Silva Araújo, morador do Conjunto Waldemar Maciel, bairro Calafate.
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A mulher foi asfixiada com um sacola plástica, teve as mãos e os pés amarrados e o corpo enterrado dentro da casa do acusado, localizada na Rua Juazeiro.

De acordo com informações de familiares da vítima, Maria Madalena, morava com uma filha de 13 anos no bairro Vila Acre e estaria namorando o suposto missionário a pouco mais de mais de 15 dias.

Na última sexta-feira, 01, ela saiu de casa acompanhada de Roberto Araújo para ir a residência dele no bairro Waldemar Maciel e nunca mais retornou.

A família passou a procurar Maria Madalena e decidiu registrar queixa-crime do desaparecimento na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), onde foi informado da suspeita de que o namorado teria feito algo de errado com a mulher.

Roberto Araújo foi intimado para comparecer a delegacia e prestar esclarecimento sobre o paradeiro da namorada.

Mulher enterrrada casa
Parentes da vítima encontraram corpo enterrado em cova rasa dentro de casa

Enquanto a polícia trabalhava familiares e amigos de Maria Madalena decidiram fazer uma investigação paralela da polícia e descobriram a residência de Roberto.

Imediatamente a polícia foi comunicada do endereço e na tarde desta quarta-feira, um delegado foi ao bairro Waldemar Maciel acompanhado de parentes da desaparecida.

Segundo informações ao chegar ao endereço encontraram a casa trancada e o delegado resolveu retornar a delegacia para solicitar um mandado de busca na casa de Roberto.

Quando o delegado retornou a delegacia parentes de Maria Madalena que ficaram no bairro decidiram arrombar a porta e entrar na casa, quando perceberam um forte odor e objetos usados em construção, como enxada, cimento e tijolo próximo ao banheiro.

Imediatamente um cunhado da vítima e a irmã começaram a cavar quando apareceu um braço e a partir daí acionaram a Polícia Militar.

Peritos do Instituto Médico Legal – IML e Corpo de Bombeiros foram acionados e ao cavar encontraram o corpo de Maria Madalena que estava enterrado em uma cova rasa onde o acusado teria iniciado uma espécie de ‘concretação’ com cimento para cobrir a falha no assoalha da casa.

O corpo da vítima apresentava sinais de torturas, com os pés e mãos amarrados, uma sacola plástica envolvendo a cabeça, além de um arame envolto ao pescoço.
O corpo foi resgatado e encaminhado ao Instituto Médico Legal – IML para exame cadavérico e em seguida seria liberado para sepultamento, pois já estaria em processo de decomposição.

Mao decepada
Acusado tem mão decepada em linchamento e casa foi incendiada

O crime macabro e cruel que vitimou a dona de casa Maria Madalena Campos, 27, provocou uma reação de revolta dos moradores do Conjunto Waldemar Ma-ciel que resultou no linchamento do acusado, Roberto Araújo. Ele foi brutalmente espancado a golpes de ripas e teve a mão esquerda decepada a golpes de terçado e cortes profundos no rosto e na cabeça.
De acordo com informações da polícia, era por volta das 22h quando Roberto caminhava na Rua Juazeiro em direção a residência onde no período da tarde o corpo da namorada dele foi encontrado enterrado.

Revoltados os moradores se reuniram em uma multidão e decidiram fazer “justiça” com as próprias mãos linchando o acusado.

Segundo informações Roberto caminhava tranquilamente pela rua levando uma sacola contendo velas, sal grosso e alho.

Ao ver os produtos os moradores que a princípio teria detido Roberto e chamado a polícia teriam se revoltado mais ainda supondo que ele pretendia praticar algum ritual satânico com o corpo da vítima, ou ainda tivesse a intenção de salgar o corpo para tentar eliminar o odor devido à decomposição. A casa do indivíduo foi incendida e logo em seguida, ele foi agedido.

Quando a polícia chegou ao local indicado pelos moradores encontraram Roberto Araújo já com a mão esquerda decepada e o braço direito preso somente pela pele, além de diversos golpes por todo o corpo e envolta do acusado uma multidão que passou a correr em volta do local, não possibilitando a identificação de nenhum.

Uma equipe do Samu foi acionada para socorrer a vítima que foi colocada dentro da viatura sob os gritos de protestos da multidão que a todo instante pedia para que a polícia o soltasse, pois queriam fazer “justiça”.

A vítima foi conduzida ao Pronto Socorro de Rio Branco, juntamente com a mão amputada, que foi levada pelos paramédicos na esperança de que os médicos plantonistas consigam reimplantar o membro.

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