Investigadores da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (DAPC) prenderam na tarde de ontem, Jhonatan de Souza Rodrigues, “Jhony”, Josivânio Saraiva da Silva, “Metal”, e Leandro Lima Cabanelas, conhecido como “Espírito”. Eles são acusados de roubarem e manter refém o ex-deputado José Bestene, em janeiro deste ano.
O trio foi preso no Recanto dos Buritis. Segundo o delegado Alcino Júnior, responsável pela investigação, os suspeitos, no dia 24 de janeiro invadiram a casa do ex-deputado José Bestene, no período da madruga e se esconderam nos arredores da piscina. Por volta de 6h o atacaram, com a intenção de roubar, quando este saía para praticar exercícios (caminhada).
Depois de anunciarem o assalto, os criminosos se assustaram com o barulho de uma viatura da Polícia Militar que patrulhava o local e decidiram roubar uma caminhonete, da garagem da vítima, que foi levada e mantida refém até os assaltantes alcançarem um lugar seguro, fugirem. As investigações se iniciaram imediatamente e em menos de 30 dias, todos os envolvido foram identificados e presos.
“As prisões dos envolvidos apresentam reflexos positivos no restabelecimento da tranquilidade que havia sido ruída na região dos bairros Santa Inês e Recanto dos Buritis”, observou o delegado Alcino. Ele prosseguiu afirmando que a Polícia Civil vai continuar agindo firme, em qualquer lugar do Estado, onde houver mancha criminal.
“Jhony” já cumpriu pena por homicídio e teria participado do assassinato do policial militar Josivan Nogueira. Considerado “violento”, consta no apuratório policial, que “Jhony” afrontava a comunidade, promovendo inconstância na segurança, nas cercanias do bairro onde foi capturado.
O delegado Alcino Júnior apresentou também cinco televisores, três câmeras fotográficas, duas lanternas, nove celulares e três relógios, oriundos de furtos, recuperados pela polícia em vários bairros da capital durante as investigações de assalto. “Nós também apreendemos um kit de ferramentas, usado por ladrões, para arrombar residências e subtrair bens de valores, especialmente eletroeletrônicos”, completou o delegado. (Pedro Paulo / Ascom Polícia Civil)