Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Vereadora diz que pagou “pedágio” para sair de bairro

A vereadora de Rio Branco Graça da Baixada (PSDC) disse na quarta-feira (20) que já pagou pedágio para sair de um conjunto residencial de Rio Branco. Ela teria sido cobrada por uma gangue de menores quando foi ao conjunto registrar fotos das condições do local, no recesso de Carnaval.

“Na parte da noite paguei pedágio para sair e entrar no conjunto Cabreúva”, comenta.

A declaração da vereadora foi feita durante uma reunião dos vereadores de Rio Branco com o comando da Polícia Militar para apresentar denúncias levadas à Câmara pela comunidade. Segundo Graça, muitas vezes a polícia não comparece ao local quando solicitada. “Passei um dia ligando e ninguém apareceu. Alguns agentes policiais chegam a alegar falta de combustível nas viaturas”, conta a vereadora.

Participaram da reunião, 14 dos 17 vereadores de Rio Branco. Os parlamentares cobraram respostas e sugeriram soluções em relação a possíveis falhas na segurança pública da Capital.
Entre as demandas apresentadas estão o aumento dos furtos e demais crimes contra o patrimônio, a demora e o não-comparecimento das viaturas no atendimento de ocorrências e a cobrança de pedágios ilegais em bairros periféricos, como a Baixada da Sobral.

O comandante da PM, coronel Anastácio, confirma que o número de crimes contra o patrimônio cresceram 7% em relação ao ano passado, no Acre, mas nega a informação do agente sobre falta de combustíveis. “Nós de forma alguma sofremos este tipo de limitação”, garante.

Ainda de acordo com o coronel, uma reunião interna será feita para discutir as situações apontadas pela bancada de vereadores.  “Essa preo-cupação dos vereadores é também de todos os órgãos que fazem a segurança pública no Estado. Esta visita traz muitas informações que complementam as que já tínhamos e certamente servirão de base para as operações encaminhadas, para que a gente possa diminuir os furtos”, explica Anastácio.

Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Roger Correia (PSB), a Câmara tem tentado estabelecer uma ponte entre comunidade e poder público. “O poder legislativo municipal veio verificar como é que estão as ações de policiamento ostensivo na cidade. (Rayssa Natani Do G1 AC)

Sair da versão mobile