O senador Aníbal Diniz (PT/AC) reconheceu os avanços obtidos pelas administrações petitas nos últimos 10 anos, com a presidência de Lula e Dilma, mas foi duro ao criticar a imprensa nacional por tratar os governos petistas de modo desigual em relação às administrações tucanas.
“Acredito que a imprensa nacional tem uma certa crueldade na abordagem dos fatos ligados aos governos Lula e Dilma. Diferente de FHC que a imprensa sempre teve uma simpatia no trato das mesmas questões”, disse o senador.
Em entrevista concedida a TV GAZETA, na última sexta-feira, 15, Aníbal Diniz ressaltou que os resultados obtidos pelo PT em suas administrações são positivos, uma vez que, o presidente Lula teve aceitação popular acima do esperado e o mesmo acontece com a presidenta Dilma Rousseff.
Questionado sobre a desaceleração da economia que no final do governo Lula era de 7% e agora no governo Dilma os números chegaram a 1,5% de crescimento, Diniz afirma que é normal. Para ele houve uma redução da economia, mas, por outro lado teve justiça social.
“Saltamos de 100 escolas técnicas para 360 em todo o país. Além do Prouni, o Financiamento Estudantil (FIES) garante acesso a milhares de jovens brasileiros ao ensino superior. Não podemos esquecer que os governos enfrentam uma crise mundial, mas nem por isso deixamos de ver a questão social”, frisou o senador petista.
A eleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) também foi questionada pelos internautas. O senador respondeu que a bancada petista votou em Renan pelo fato de ver que ele está habilitado para o cargo, embora reconheça os inúmeros processos contra ele, Renan.
“Todos os integrantes do PT votaram na chapa que tinha o senador Renan Calheiros como presidenciável ao Senado. Trata-se de um acordo, com vista ao princípio da proporcionalidade. Porém, não cabe ao PT dizer o porquê da escolha de Renan. Acho que cabe ao PMDB e a própria Procuradoria Geral da União falar sobre o assunto no tocante aos processos”.
Os internautas também questionaram o senador acrea-no quanto a volta do antigo fuso horário do Acre que deixa o Estado a 2 horas de diferença em relação a Brasília. Sendo que no Horário de Verão, a diferença do Acre em relação à Brasília aumenta para 3 horas. Nesse sentido, o senador afirma que o novo horário corrige essa distorção.
“O novo horário ele corrige essa diferença com relação a Brasília. Mas acredito que, o que se questiona, e eu defendo, é que se tenha uma Lei que passe por todos os tramites para que o horário antigo seja estabelecido. Não se pode fazer de modo que atropelem as decisões de uma lei anterior”, finalizou o senador.