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Saúde Pública do Acre gera discussão na Aleac

A sessão desta quarta-feira, 20, na Aleac foi marcada por uma discussão acalorada entre oposicionistas e a base de sustentação do governo sobre Saúde Pública. O debate foi desencadeado quando o deputado Geraldo Pereira (PT) disse que o atendimento de emergência no Pronto Socorro de Rio Branco se destaca em comparação as redes privadas de saúde.
“Sugiro que quando uma pessoa precisar de atendimento emergencial leve-a para o Sistema Público de Saúde. Aí depois se quiser encaminhá-la para um hospital privado tudo bem. Mas o atendimento emergencial do PS ainda é o melhor”, disse Pereira.

O deputado Chagas Romão (PMDB) não gostou das declarações do deputado petista e rebateu dizendo que os impostos cobrados, no Brasil, ultrapassam os 50% e que esses recursos não são destinados à área de Saúde como deveriam. Chagas Romão (PMDB) criticou ainda, a ausência de maternidades no interior do Estado. Frisou, também, a falta de atendimento em algumas unidades de saúde.

“Não tem maternidades nos municípios de Xapuri, Epita-ciolândia e outras localidades, como posso ficar calado? Preciso ajudar o Governo do Estado a resolver esses problemas. É preciso melhorar. Faltam medicamentos. Há um interesse por parte dos profissionais em saúde realizarem um bom trabalho, mas não tem as devidas condições”, pontuou o peemedebista.

Outro parlamentar que manifestou apoio a Pereira (PT) foi o deputado Hélder Paiva (PEN). Ele reconheceu que há problemas, ainda, no setor, mas que os esforços do governo nos últimos anos devem ser levados em consideração.

“O Pronto Socorro de Rio Branco tem a melhor estrutura em saúde do Estado. Estamos bem servidos. Atende todo o Estado e ainda municípios do Amazonas, como Boca do Acre. O acesso ainda está barrado nas unidades básicas, mas precisa melhorar”, disse o parlamentar do PEN.

Na explicação pessoal, o deputado Chagas Romão (PMDB) voltou à tribuna para dizer que foi mal interpretado pelos demais parlamentares que fizeram uso da palavra. Segundo ele é inaceitável que pacientes passem de 20 a 30 dias para realizarem um exame de ressonância. “Não estou dizendo que o governo não está fazendo, mas acho pouco. É preciso avançar”.

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