Das 18 marcenarias existentes em Porto Acre, 14 estão na Vila Caquetá. Juntas, elas abastecem praticamente todo mercado de portas e janelas de Rio Branco, segundo informações da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens).
São cerca de 60 empregos gerados pelas marcenarias da vila. Cada empreendimento fatura cerca de R$ 15 mil por mês, produzindo aproximadamente 1700 portas e janelas, para comércios e residências de Rio Branco.
Na semana passada, o governador Tião Viana e o secretário de Estado, Edvaldo Magalhães, entregaram 12 licenças ambientais de operação para as marcenarias em Porto Acre. Com isso, quase 100% das marcenarias de Caquetá se legalizaram.
A Sedens viabilizou a legalização da Cooperativa de Marceneiros de Porto Acre, e em breve, Caquetá poderá participar das compras governamentais, produzindo portas e janelas para a Cidade do Povo, obra do Governo do Acre, que construirá mais de 10 mil unidades habitacionais.
Para Edvaldo Magalhães, “Caquetá é um exemplo de persistência e de trabalho. Um grupo de marceneiros que venceu a ilegalidade, e se torna um dos maiores produtores de portas e janelas do Acre”, declarou. (*Assessoria Sedens)
Ramal Granada quer retomar produção de café
ITAAN ARRUDA
Os agricultores do ramal Granada querem ampliar a produção de café. Os 22 agricultores do ramal que estão vinculados à Associação Novo Ideal querem retomar não apenas aos 2,2 milhões de pés de café que havia há 10 anos, mas melhorar a qualidade do produto.
Hoje, um diferencial já é apresentado ao consumidor acreano: a embalagem a vácuo em um pacote de 250 gramas. Para uma comunidade localizada no quilômetro 90 da BR-364, ter capacidade de beneficiar até 200 fardos de café por dia e embalar parte dela a vácuo é um esforço que não pode ser desprezado.
A novidade foi implantada há cerca de dois meses e contou com a postura inventiva do presidente da associação Ednaldo Farias da Silva. Na prática, ele atuou como engenheiro de produção e adequou o maquinário avaliado em R$ 150 mil para a produção a vácuo.
“Não foi fácil”, orgulha-se o presidente. “Tive que montar eu mesmo toda a estrutura que exigiu ampliação, inclusive do espaço físico”. A Associação Novo Ideal tem apoio do Governo do Estado. Com secção de caminhão, trator e convênios a produção aos poucos está sendo retomada.
As constantes quedas na produção de café não têm apenas um fator como explicação. A oscilação de preço no mercado é algo que não pode ser desprezado: para os pequenos agricultores, qualquer oscilação mais acentuada no preço já é bom motivo para a mudança de plantio. Sem capital de giro, não pode ficar à mercê dos humores do mercado por muito tempo.
Wanderson Ribeiro de Araújo é cafeicultor no Granada. Ele tem cerca de 3,3 mil pés de café plantados e está dentro da média de produtividade dos cafeicultores da região. “Hoje, eu colho entre 30 a 40 sacos por hectares”, calcula o cafeicultor.
A produtividade dos cafeicultores do Granada está boa para os padrões locais. Mas, ainda muito longe do que se pratica em regiões como Espírito Santo ou Rondônia. Nestes estados, a média é de 150 sacos por hectare com uma produção completamente planejada.
A referência é citada porque é lembrada pelos próprios cafeicultores do Granada. Praticamente todos vêm de regiões com forte perfil agrícola: Espírito Santo, Paraná, Bahia. Não seria exagero dizer que uma parte do Brasil está no Granada. A maioria é gente de pele branca, cabelos lisos, olhos azuis e forte sotaque “sulista”.
Na produção de café do Granada, ainda faltam o processo sistemático de adubação, de irrigação e de comercialização.
Crédito – O secretário de Estado de Pequenos Negócios, José Carlos Reis da Silva, esteve reunido com os agricultores da região, acompanhado do deputado estadual Éber Machado (PSDC).
Na pauta de discussões, estavam os gargalos técnicos e a dificuldade de acesso ao crédito. Nesta semana, outro encontro está agendado para a elaboração de planejamento estratégico assessorado pela equipe do Governo do Acre.
“Eu estou espantado com a qualidade do produto que vi aqui”, alegrou-se o secretário Reis, segurando o pacote de café embalado a vácuo. “O que nós precisamos é fazer com que a gestão de todo o processo seja melhor monitorada”.
O esforço dos técnicos do Governo é fazer com que cada agricultor tenha uma postura menos amadora e mais profissional de todo processo da cadeia produtiva, valorizando os acordos e decisões coletivas, fortalecendo a mediação das associações e sindicatos.
Após o planejamento, representantes do Banco do Brasil e do Banco da Amazônia vão apresentar as condições de financiamento com crédito diferenciado. Na conversa com os agricultores, no entanto, tem-se a sensação de certo desamparo por parte das instituições financeiras. Reclamam, por exemplo, de não ter tratamento diferencia-do em função de serem “bons pagadores”.
Outra sutileza do cotidiano do Granada é observada pelo gerente de mecanização da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Hermes Pereira da Costa Filho. “Aqui no Granada o que se quer é aumentar a produtividade porque diversidade tem”, afirmou. “E outra coisa: fome não existe no Granada”.
Negrelli: “não troco um pé de guaraná por dez de café”
Valdeci Negrelli tem 53 anos. O rosto maltratado pelo sol denuncia uma vida dedicada à agricultura. Capixaba, veio do Espírito Santo em 1987 decidido a plantar café, cultura que já dominava.
Em 26 anos de Acre, conseguiu acumular patrimônio razoável e possui conforto digno para a esposa e filhos. Casa, caminhonete, celular, televisão.
Hoje, com 250 cabeças de gado, ele se dedica ao plantio de guaraná. Tem 3,2 mil pés de guaraná e já beneficia a produção na própria casa. Comprou uma máquina moedeira. A industrialização rudimentar em saquinhos de 100 gramas com logomarca deve sofrer alteração. “Vou produzir sacos menores”, adianta.
O agricultor lamenta que o mercado do guaraná ainda é muito restrito na região. “Seria preciso ampliar mais”, avalia.
O agricultor já contabilizou os custos de produção do guaraná no início do plantio. “Quando decidi plantar guaraná, mil pés tiveram um custo de quarenta mil reais”, pontuou. “Hoje, deve está próximo de vinte e cinco mil”.
Negrelli já investiu na construção de uma “barcaça” onde faz a secagem do fruto no próprio plantio. É uma estrutura semelhante à utilizada nas lavouras de cacau. Desconfiado como todo agricultor que vê um rosto estranho, Negrelli tenta esconder o jogo em relação à rentabilidade do guaraná.
Mas, diante da insistência, não teve alternativa. “Não troco um pé de guaraná por dez de café”, comparou. Negrelli já planta guaraná há dez anos no Granada.
Diversidade produtiva
ITAAN ARRUDA
Um dos aspectos que primeiro chama atenção no Ramal Granada é que não há asfaltamento. Pela diversidade da produção, o asfaltamento deveria ser algo natural. O Governo do Acre afirma que ainda este ano deve iniciar o asfaltamento do Granada.
Em ramais muito menos produtivos, já existe ramal porque obedecem a dois fatores: ou estão mais próximos da Capital ou têm articulistas políticos eficientes. Asfaltamento de ramal deveria ocorrer puxado pela necessidade de escoamento da produção. O governo já investe muito na região. Isso é inegável. Oferece assistência técnica, convênios, maquinários.
Outro elemento que chama atenção no ramal: as crianças são bem nutridas. A segurança alimentar não é um problema na região. A busca é pela melhoria da produtividade; pela maior eficiência em compra de insumos de forma coletiva; por projetos de irrigação e por maiores acessos a créditos mediante o cadastro positivo.
Diferente do que ocorre em outras regiões do Acre, sente-se por parte dos agricultores uma disponibilidade em acessar novas técnicas de manejo na agricultura. Em outros lugares, a vaidade do agricultor aumenta a resistência em aderir a novas técnicas de cultivo.
Melhorando as técnicas de adubação, de irrigação, de compras de insumos coletivos e tendo assessoria técnica com especialistas em mercado agrícola, o Granada pode dobrar a produtividade em menos de cinco anos.
A busca por uma nova classe média rural no Acre
Tião Maia
Baseado no Projeto de Combate à Pobreza no Acre, formulado pelo governo para identificar as localidades prioritárias, José Reis passou as últimas semanas, acompanhados de técnicos, procurando os lagos pelos quais deve ser iniciado, nos próximos dias, o programa de povoamento de peixes de diversas espécies, como tambaqui, pirapitinga, piau e até mesmo o pirarucu. José Reis já havia visitado lagos em Feijó e desta vez, acompanhado do prefeito Mano Rufino (PR) e do deputado estadual Geraldo Pereira (PT), esteve no Lago do Silêncio, em Sena Madureira.
“Como filho de Sena Madureira, sempre soube deste e outros lagos da região. Confesso que nunca havia visto algo tão belo”, revelou o prefeito. “Nós temos a natureza à nossa disposição e o que devemos fazer é aproveitar isso. O governador Tião Viana e o secretário José Reis, com uma equipe de profissionais abnegados, vêm fazendo aquilo que os nossos antepassados sabiam fazer muito bem, que era sobreviver a partir dos recursos que a floresta oferecia”, acrescentou o deputado Pereira diante da exuberância dos lagos no entorno dos rios Iaco e Purus, na região de Sena Madureira.
De acordo com o secretário José Reis, a criação de peixes em tanques-redes prevê, inicialmente, a instalação de 270 unidades de produção. Segundo ele, isso será decisivo para a melhoria da dieta da população mais carentes, ao mesmo tempo pode gerar renda com a venda do excedente. “Se não for possível produzir em grande escala para a venda, mas se a gente conseguir produzir para melhorar a dieta alimentar desta gente, com o oferecimento de mais proteí-na, já teremos um grande resultado”, disse Reis.
Segundo ele, o valor do investimento é de R$ 1,2 milhão, dinheiro financiado pelo Ministério do desenvolvimento Social e Combate à Fome. Os recursos visam beneficiar diretamente 270 famílias. A justificativa para o programa é que, durante quatro meses no ano os pescadores artesanais não podem exercer sua atividade devido ao período de desova dos peixes, passando a depender do seguro defeso para sua subsistência.
“Com a implantação da ação, não será necessário parar com as atividades nas áreas apoiadas pelo projeto, pois o cultivo de ciclo rápido, com povoamento controlado não exige sua interrupção das atividades. Além, de reduzir, ainda que no período permitido a pressão sobre os rios acreanos. Somado a isto, temos a redução natural da pesca devido aos baixos níveis dos rios em virtude da seca existente no período”, explica o secretário, baseado na justificativa do programa.
A capacidade de produção para cada tanque-rede é de aproximadamente 1500 kg de peixe por despesca. Os tanques medem aproximadamente quatro metros ao quadrado, dispõem de cadeado e podem ser facilmente manuseados.
“Até na hora de colocar ração é mais fácil. Basta puxar o tanque para o nível da água, colocar a ração por um pequeno orifício e depois fechar. O tanque impede a ação dos predadores naturais, o furto do peixe por humanos porque os tanques podem receber cadeados e fica mais fácil o manuseio na hora da venda e da despeca”, explicou José Reis. Os tanques, a ração e os alevinos devem ser entregues gratuitamente às famílias beneficiadas.
Os números do programa mostram que, com a implantação de 270 unidades, será possível um faturamento da ordem de 226.800 quilos por despesca, sendo possível duas despescas por ano. Com o quilo do peixe estimado em R$ 4,00, o faturamento previsto é R$ 1.814.400,00 por ano. “O mercado acreano tem hoje capacidade de absorver toda a produção resultante da execução do projeto, sem que seja necessária a inserção deste produto nos programas sociais do Governo Estadual e Federal e que abastecerá as unidades de processamento do pescado a ser construída neste projeto”, disse José Reis.
Mel de abelhas sem ferrão, um doce e lucrativo negócio
Num momento em que a gastronomia e os laboratórios farmacêuticos, inclusive em caráter internacional, voltam seus interesses para o mel de abelha, principalmente aquele produzido pela espécie conhecida por melípona (abelha sem ferrão), é o Acre, Estado que detém o maior percentual de floresta de floresta original no território brasileiro, que deve vir a ser o fornecedor desta matéria prima tão especial.
Isso, graças ao Programa Estadual de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Mel, executado pela Secretaria de Pequenos Negócios em parceria com a Secretaria de Estado de Produção Familiar e com o apoio do Governo estadual e do Ministério de Combate à Fome (MDS), que visa, até 2014, envolver, em todo o Estado, pelo menos 4 mil famílias na extração do mel de abelhas, aí incluindo também as chamadas Apis, abelhas europeia ou africanizada, com a qual a Cadeia de Produção de Mel também vem trabalhando, embora em menor escala.
“Nós optamos por maior investimento no que diz respeito às abelhas sem ferrão porque estas são mais fáceis de trabalhar. Elas não oferecem nenhum tipo de risco, já que não tem ferrão e não são agressivas. O produtor pode criá-las ao redor de sua casa, sem ter que se preocupar com nada. O produtor não precisa colocar nem mesmo água nas casinhas delas”, disse o produtor e instrutor dos cursos para manejadores de mel Engelberto Flach.
Setor de confecções está em alta no Acre
Um negócio que quase sempre inicia em um cômodo de casa, a demanda vai aumentando, o negócio vai ganhando mais espaço e mais volume. Essa é a história da maioria das indústrias de confecções de Rio Branco.
Segundo dados do Sindicato das Indústrias de Confecções do Acre (SINCON), as 20 empresas sindicalizadas geram mais de 200 empregos diretos, produzindo basicamente uniformes profissionais e escolares.
Luiz Carlos tem uma malharia no bairro Nova Esperança, começou o negócio em casa, os únicos funcionários eram a mãe e a esposa. Hoje, emprega quase 40 pessoas e confecciona cerca de sete mil peças por mês.
À medida que a demanda foi aumentando Luiz Carlos foi também modernizando sua empresa. Recentemente adquiriu uma máquina de corte, totalmente computadorizada, a aquisição reduziu em 12% a perda de tecido.
“Com essa máquina nós chegamos a cortar 400 kg de malha e quatro mil metros de pano por mês. Tivemos que nos adaptar para conseguirmos atender toda a demanda que o mercado nos oferece”, comentou Luiz Carlos.
Um dado positivo, é que em sua malharia, a maior demanda vem do setor privado, e não do público, como é o caso de muitas empresas deste setor. “Hoje nós atendemos basicamente o comércio e a construção civil. Mensalmente confeccionamos centenas de uniformes para essas áreas”, enfatizou.
Ao contrário de Luiz Carlos, Lucélia Alves, também proprietária de uma malharia conseguiu se erguer no mercado há dois anos quando venceu uma licitação, para fornecer uniformes ao Instituto de Penitenciária do Acre (IAPEN).
“Foi com esse dinheiro, que eu pude ampliar um pouco mais minha malharia e consegui comprar máquinas mais modernas”, comenta Lucélia.
Ela que também começou seu negócio em casa, numa parceria com a irmã, e apenas duas máquinas de costura, emprega hoje 16 pessoas. “E assim que concluir a ampliação da malharia devo contratar mais 10 a 15 funcionários para trabalhar nas confecções de jeans”, explica.
Mesmo sendo uma área que está em ascensão, os confeccionistas alegam que a principal dificuldade ainda é a falta de mão de obra qualificada. “Diria que 50% dos meus funcionários foram qualificados pela nossa empresa”, confessa Lucélia.
Para quem procura oportunidades de emprego esta é uma área que vale apena investir, pois segundo o secretário de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães, o setor de confecções pode crescer ainda mais.
“Com o decreto de fortalecimento da indústria local, que exige que todo e qualquer órgão público do estado deve priorizar as empresas acreanas, nossas indústrias se tornaram mais competitivas, não correm o risco de disputar de forma desigual com empresas de fora. Dessa forma, com o mercado aquecido pelo estado, a demanda aumenta e a contratação de pessoas é uma consequência”, esclarece Magalhães.
Uma novidade que pode aquecer ainda mais o setor é a criação do Polo de Confecções do Acre, um projeto do Governo do Estado, que pretende reunir todas as indústrias da área em um único lugar. “Meu maior desejo é reunir todas as nossas indústrias em um único lugar, assim, as pessoas poderão ver o nosso trabalho”, frase de Raimunda Holanda, dona Rai-mundinha como é conhecida. Ela está à frente do SINCON a mais de 20 anos.
Mas por enquanto, a construção do Polo ainda está em fase de conversação.
Socialismo
Na quarta edição da secção Referências, os “socialistas utópicos” conquistam espaço. Não que eles tenham feito parte de uma “Escola” econômica no sentido estrito do termo. Mas, alguns princípios do pensamento socialista tiveram consequên-cias importantes para a consolidação da Economia Política.
Ponto importante para a reflexão inicial pode repousar na seguinte pergunta: por que o ideário socialista conquistou terreno no início do século XIX? É preciso recordar que as concepções dos economistas clássicos tiveram excelente aceitação em uma Europa que queria se desapegar dos princípios econômicos feudais.
As consequências do Laissez-faire laissez-passer; do questionamento da participação do Estado na Economia e os avanços nas áreas da Química e da Física culminaram com a Revolução Industrial: o feudalismo, do ponto de vista econômico, tinha sido sepultado.
O fato é que a concentração de renda (por parte do que mais tarde Karl Marx conceituaria como os detentores dos meios de produção) trouxe consequências dramáticas. O próprio Jonh Stuart Mill (ainda no classicismo) já havia alertado para o problema. Questionou se a Revolução Industrial realmente trouxe “alívio” à classe trabalhadora. Para ele, trouxe escravidão e aprisionamento para muitos e fortuna para poucos.
É importante destacar que os historiadores da Economia costumam, com alguma divergência, dividir o pensamento socialista em Socialismo Utópico; socialismo de Estado; Socialismo Cristão; Socialismo marxista e Revisionismo. Há classificações variantes que incluem ainda o Socialismo da Guilda, o Anarquismo e o Comunismo.
Contexto político
As ideias dos socialistas utópicos surgiram com a classe trabalhadora sem o mínimo de organização. A concentração do capital na indústria tornava a alta burguesia com força praticamente hegemônica. Desorganizada e desmobilizada, a classe trabalhadora era oprimida e explorada ao extremo.
A “injustiça” e a “irracionalidade” da economia de mercado, para os socialistas utópicos, era algo que deveria ser superado. Mas, não se sabia exatamente como. Há alguns historiadores que minimizam a importância dos socialistas utópicos atribuindo-lhes uma atuação menor no campo político.
No entanto, os socialistas utópicos deram uma conotação universal aos problemas enfrentados pela classe trabalhadora. A “falha” talvez resida justamente aí. Os utópicos ficaram mais preocupados em tentar conclamar a classe trabalhadora, mas não priorizaram a organização efetiva.
Principais nomes
Charles Fourier
Henri Comte de Saint-Simon
Robert Owen