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Bombeiros lançam programa de cidadania para 580 alunos

Bombeiros MIRIMO projeto Bombeiro Mirim encerrou a sua 3ª edição e começou a sua 4ª fase na manhã de ontem, 13. O projeto é destinado aos alunos da rede pública de ensino, que tenham entre 12 e 14 anos, bom comportamento e notas boas. As próprias instituições escolhem os alunos e passam a relação ao Corpo de Bombeiros, que é parceiro da Secretaria Estadual de Educação (SEE) nesse projeto.

Hoje o projeto Bombeiro Mirim, que se tornou um programa de Estado, está presente em Brasiléia, Epitaciolândia, Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Sena. As expectativas de participação são grandes neste ano, destacou o coronel Flávio Pires, comandante do Corpo de Bombeiros. “Na 1ª edição, que aconteceu em Cruzeiro do Sul, tivemos a participação de 45 crianças. Na 2ª, em Cruzeiro e Rio Branco foram 160. Ano passado foi de 440 e neste ano a nossa proposta é trabalhar com 580 meninos e meninas”.

O comandante ressaltou que o projeto pode transformar a vida de cada adolescente. “Esse projeto é muito importante. É de inclusão social. As crianças têm noções de cidadania e orientação em relação à drogas. Durante o ano todo realizamos atividades de capacitação na área dos bombeiros, como primeiros socorros, o que fazer em um acidente doméstico, orientando os próprios pais. Não formamos apenas os bombeiros, formamos um cidadão”.

Carlos Daniel de Souza, 13 anos, se formou no projeto. O adolescente explicou que a experiência em participar do Bombeiro Mirim é única. “Foi muito bom participar, aprendi várias coisas e já sei como proceder em algumas situações. Muita gente está participando por ser um ótimo projeto. Eu indico a participação de outras pessoas. Com as técnicas que eu aprendi, vou poder ajudar alguém, caso seja necessário”.

O motorista Célio Dutra, pai de Carlos Daniel, disse que o filho desenvolveu as técnicas que aprendeu durante o projeto em casa. “Houve uma situação que eu me engasguei e a técnica que o meu filho aprendeu, colocou em prática comigo. Fez o procedimento com toda tranquilidade e me fez respirar novamente. Teve outra situação que ele me surpreendeu, a mãe fez um fogo e tomou conta. Ele conseguiu apagá-lo”.

Célio enfatizou que o projeto traz um novo comportamento aos participantes. “O Carlos melhorou na escola e dentro de casa. Ele mudou. Acredito que as outras crianças que passaram por esse projeto realmente aprenderam algo. Uma das coisas mais admiráveis é a vontade que eles têm de participar. Gostaria que programas como este continuassem ajudando as nossas crianças, para que eles tenham uma forma de pensar diferente”.

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