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Cidade do Povo: governo e empresários se unem para tornar o sonho realidade

Para construir uma cidade, com todas as suas ruas, casas, praças e prédios, é preciso somar esforços. E o verbo união é bastante conjugado no Acre quando se trata de parcerias públicas privadas e no trabalho conjuntos de instituições. A Cidade do Povo é mais um – e talvez o maior – exemplo de uma PPP que deu certo. A classe empresarial se uniu para, ao lado do Governo do Estado, viabilizar a construção deste projeto.

Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Acre, Fieac, Carlos Sasai, não se trata apenas de um empreendimento socioeconômico que vai construir 10.518 casas. Sasai explicou que há 10 anos olhavam para a indústria acreana e não davam crédito, não acreditavam na capacidade da mão de obra local. “É porque o governo acreditou em nós, nos capacitamos, aderimos a programas de controle de qualidade e estamos assumindo desafios como este da Cidade do Povo”, disse Sasai.

George Pinheiro, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Acre (Federacre), disse que e o empresariado local precisa ser mais agressivo e ousado para que grandes negócios sejam construídos.

Para que o projeto da Cidade do Povo saísse do papel houve um grande esforço do secretário de Obras, Wolvenar Camargo, de Tião Viana, do vice-governador César Messias e todo o empresariado, que, dentro da parceria público privada arcaram com alguns custos para viabilizar a obra. O projeto da Cidade do Povo, que custou R$ 3 milhões, foi desenvolvido pela empresa paulista Terra Urbanismo, e foi pago pelos empresários.

Por mês será injetado na economia R$ 7,2 milhões em salários, dinheiro que vai circular no estado e movimentar o comércio e o setor de serviços. Para garantir ainda mais comprometimento com a economia local, o governador Tião Viana propôs um pacto entre os empresários responsáveis pelas obras: que todas as compras de insumos sejam feitas no Acre, deixando para comprar em outros estados apenas o que realmente não é produzido ou não há no Estado. Tião Viana sugeriu que o empresariado se reúna e compre em lotes para baratear o custo e negocie com as empresas locais para que reduzam um pouco a margem de lucro ganhando em cima da quantidade de produtos. (Agência Acre)

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