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Fetacre vai fazer programação especial em alusão ao Dia Mundial do Teatro

 Em alusão ao Dia Mundial do Teatro, comemorado no dia 27 de março, a Federação do Teatro do Acre (Fetac) irá realizar, de 22 a 27, a Semana do Teatro. O dia é comemorado desde 1961 e foi criada pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI) na data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.

 Dez espetáculos serão apresentados durante a semana em Rio Branco e nos municípios de Brasiléia, Xapuri, Senador Guiomard, Plácido de Castro e Bujari. Todas as apresentações serão gratuitas e abertas ao público.

 De acordo com Dinho Gonçalves, os espetáculos serão apresentados em locais diferentes, com o objetivo de abranger toda a capital. “Esperamos que essa semana seja a mais impactante e forte do que as realizadas em anteriormente. Diferente de outros anos, a equipe que está trabalhando nessa organização se empenhou de tal forma que teremos 26 apresentações teatrais. Cada espetáculo fará três apresentações em lugares diferentes”.

 Além das apresentações, o Seminário “Teatro e a Comunidade” será realizado.  “O seminário irá acontecer na sexta à noite, no Cine Teatro Recreio e no sábado durante o dia no Teatro de Arena do Sesc. Iremos discutir sobre o teatro e a comunidade. Para contribuir com a reflexão, teremos a presença de Vlad Lima, do Pará. Ela é pós-doutora em teatro, professora e atriz e dará a palestra “Teatro e Cidade”. Com a palestra “Teatro Comunitário” virá Chico Simões, que é um bonequeiro e tem uma experiência com teatro popular há mais de 30 anos. Além de palestrar, ele irá apresentar um espetáculo de manipulação de bonecos. Esperamos que nesse seminário as pessoas que fazem teatro e as que gostam participem dessas discussões, principalmente os estudantes de artes cênicas da Ufac e artistas de outras áreas”, destacou Dinho.

 Lenine Alencar, presidente da Fetac, ressaltou que as expectativas são as melhores. “Estamos trabalhando com o tema e conseguimos a parceria com o Estado, município e Sesc, que possibilita conseguirmos atingir o público e desfocar os espetáculos de uma região mais central, privilegiando o acesso. O recurso é pouco para atingir todo o Estado, mas conseguimos levar a programação para alguns municípios que tem estrutura e unidade do Sesc, com excessão do Bujari. Gostaríamos muito de realizar em todas as cidades, mas não é possível”.

 O presidente frisou que a comunidade precisa conhecer mais sobre o teatro acreano. “Estamos reunindo uma produção teatral que fica muito dispersa. Conseguimos revigorar as ações do grupo e mantemos um trabalho de continuidade. Precisamos de uma política pública que possa promover esse debate e ação que chegue à comunidade. Os artistas desenvolvem um processo de criação que é para ser mostrado e visto. Isso precisa ser conhecido por todos, é importante para a comunidade e para o debate”, concluiu.

 

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