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OIT quer retirar do trabalho escravo seis milhões de pessoas até 2015

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estabeleceu como meta a recuperação de cerca de 6 milhões de vítimas de trabalho escravo até 2015, o que corresponde a 30% das pessoas nessa situação atualmente. A ação foi definida na última reunião da OIT sobre o tema, em fevereiro, em Genebra, na Suíça, e terá um custo de cerca de US$ 15 milhões. O Brasil está entre os países-alvo da OIT para a recuperação de vítimas, ao lado de outros países da América Latina, da Ásia da África e do Oriente Médio.

A América Latina é o 3ª maior região mundial com mais de trabalho escravo em 2012. Foram 1,8 milhão de pessoas submetidas a regimes trabalhistas análogos ao servil. Dados da OIT apontam que existem quase 21 milhões de pessoas em situação de trabalho forçado no mundo.

As estratégias da organização para 2013 e os próximos anos, de acordo com o documento A Estratégia da OIT, obtido pela Agência Brasil, são agrupadas em três prioridades: pesquisa e administração do conhecimento, eliminação do trabalho forçado de cadeias de produção globais e implementação de intervenções nacionais.

Em relação à eliminação do trabalho escravo das cadeias produtivas, as propostas são o apoio ao diálogo global e ao desenvolvimento de iniciativas em parceria entre os setores privado e público. No que diz respeito à implementação de intervenções nacionais, a OIT menciona o fortalecimento de capacidades nacionais, que empoderem vítimas em potencial; a prevenção do trabalho escravo; a documentação de experiências; e a mensuração dos impactos. (Carolina Sarres, da Agência Brasil)

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