A época do crime ocorrido na noite do dia 5 deste mês a criança foi encontrada por policiais militares que a levaram para a Maternidade Bárbara Heliodora onde foi submetida a uma cirurgia de emergência devido a violência sofrida durante o estupro.
No dia seguinte o pai da criança e moradores do bairro da Paz teria espancado o trabalhador José Célio de Souza Lucas (39), que foi confundido com o verdadeiro estuprador.
José Célio chegou a ser levado a Delegacia da Mulher – DEAM em seguida foi liberado porque a criança não o reconheceu como autor do crime.
De acordo com a polícia o gari José Arnaldo foi reconhecido pela criança quando na manhã desta quinta-feira teria saído no portão de casa para colocar o lixo na rua e ao sair se deparou com o gari e imediatamente o reconheceu como o homem que a violentou.
O gari também reconheceu a criança e retornou sem levar o lixo pedindo ao colega que pegasse o lixo por ele.
Apavorada a criança entrou em casa e disse para o seu pai: “o homem que me levou para o matagal tá lá fora”.
O pai da menina ligou para a polícia que conseguiu prender o gari quando fazia um lanche ainda no bairro da Paz.
O suspeito foi levado a Delegacia Especial de Atendimento a Mulher – DEAM, onde novamente a criança foi levada e reconheceu formalmente o acusado.
Acusado negou crime – A criança contou na delegacia que o homem que a violentou estaria com um ferimento na barriga e durante revista ao corpo do gari ele apresenta cicatrizes de um acidente na barriga.
A criança disse também que o acusado estava em uma bicicleta de cor vermelha, na casa do acusado a polícia encontrou uma bicicleta da mesma cor.
Mesmo diante do reconhecimento da criança o acusado negou o crime e afirma ser inocente e garante que naquele dia estava em casa em companhia da família, pois estaria de licença médica do trabalho.
O delegado Frederico Pires Tostes pediu a prisão preventiva do suspeito e aguarda pronunciamento da Justiça ainda nesta quinta-feira, 28, para conduzi-lo ao presídio.