“Eu sintetizei uma juventude que não é do PT. É autoritária essa pequena juventude. Não pertence ao PT. Quero dizer também que sou petista. Eu não vou sair do partido, não. Não há essa possibilidade. Eu fui um dos primeiros companheiros a pedir voto para o Jorge Viana lá em Mâncio Lima”, pontuou.
O deputado disse que se sente “perseguido politicamente” e acrescentou que existem forças querendo tirar o seu mandato. “A verdade é que eles querem tirar o meu mandato a qualquer custo e não vão me tirar”.
Questionado qual a justificativa para o afastamento do parlamentar de seu mandato ele respondeu: “a justificativa é que eu não sou dos planos deles. O PT não é do Kamai, nem do Carioca e nem do Léo. O Partido dos Trabalhadores é do povo brasileiro e não de um grupo”, afirmou Jonas Lima.
André Kamai disse que o deputado Jonas Lima (PT) tem o direito de se posicionar. Afirmou ainda que, os ataques não é apenas para a direção do PT, mas sim para os militantes petistas que foram os responsáveis pela constituição das diretorias.
“Não me sinto atacado, acho que os ataques são de toda a direção. Somos eleitos pela militância. Acredito que quem ama o partido traz o debate para dentro do partido. Eu tenho respeito pelo deputado e quero dizer que não existe a possibilidade de querer o mandato de ninguém. O deputado foi eleito pelo voto do povo”, frisou Kamai.
O presidente do diretório municipal, vereador Gabriel Forneck (PT) relatou que é normal que divergências de pensamentos aconteçam dentro do partido, afinal, a sigla é composta por cinco tendências, porém que a unidade sempre vai prevalecer.
“O nosso partido é um partido unido e democrático, tem várias tendências, isso demonstra a unidade que existe dentro do Partido dos Trabalhadores. Aqui todos têm voz e vez. O Carioca é um militante antigo. Tem os posicionamentos dele e as vezes é duro quando tem que ser, mas é um militante que defende a unidade dentro do nosso partido”, disse Forneck.