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Operação Delivery volta a ser discutida na Aleac

A Operação Delivery voltou a pautar os discursos na Aleac na sessão desta terça, 5. Os parlamentares utilizaram o tempo de Tribuna para defenderem instituições como a Polícia Civil do Acre e o Ministério Público Estadual.

O primeiro a fazer uso da palavra foi o líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira (PEN). Segundo ele, o MPE e a Polícia Civil conduziram de forma coerente as investigações, não deixando dúvidas.

“O depoimento do senhor Jardel Nogueira foi muito cínico, apontando o dedo aqui. Quero ressaltar que o MPE vem fazendo um trabalho honrado junto com a Polícia Civil. Essas instituições têm demonstrado compromisso com a verdade”, disse o líder governista.

Em contrário aos argumentos de Astério Moreira, o líder da oposição, deputado Wherles Rocha (PSDB), fez duras críticas ao processo criminal, que, em tese, corre em segredo de Justiça. Mas, para o líder tucano, as informações ‘vazaram’. Ele, inclusive, apresentou o inquérito processual e uma gravação com o depoimento das vítimas.

“Isso coloca em cheque as ações do MPE e da Polícia Civil. Não existe mais segredo de Justiça. Todos os jornalistas têm esse material. O interessante é que os tubarões citados ficaram de fora”, pontuou. E acrescentou: “as vítimas dizem que o delegado desligava a câmera e batia na mesa. Não sou eu quem está dizendo isso. São as vítimas”, completou o deputado tucano.
O deputado Jamyl Asfury (PEN) afirmou que é impossível haver coação por parte de delegados na investigação que apuram supostos crimes de exploração sexual de menores, uma vez que os depoimentos são colhidos na presença de vários investigadores e com a presença dos advogados dos acusados.

“Não dá para dizer que um delegado está coagindo. Tem um grupo de investigadores. Não sabemos aqui o que é verdade ou mentira. As instituições estão aí para investigar. Temos todas as técnicas de investigação. Pode ser, as vezes, mal interpretação”, frisou.

A deputada Antônia Sales (PMDB) disse abominar qualquer prática envolvendo exploração sexual de crianças e adolescentes e questionou o porquê de apenas 3 integrantes da Operação Delivery estarem no presídio.

“Aqui tivemos 3 pessoas. O terceiro, o Adriano, a gente sabia que ele tinha sido acusado de coisas que não tinham nada a ver. Porque só eles estão na Penal?”

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