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Parlamentares cobram responsabilidade de empreiteiras sobre as obras realizadas na BR-364

O deputado Walter Prado, líder do Partido Nacional Ecológico (PEN) denunciou na tribuna da Aleac, na sessão plenária desta terça-feira, 12, as péssimas condições em que se encontra a BR-364, no trecho entre Rio Branco e Tarauacá. Segundo o parlamentar, o problema se estende por uma faixa de 40 Km ‘totalmente esburacado’.

O deputado disse, ainda, que as empresas que foram as responsáveis pela obra devem ser acionadas na Justiça, respeitando assim o contrato firmado de reparação na via. Ele propôs, também, uma audiência pública, através da Comissão de Transporte da Aleac.

“Creio que ainda não está com 5 anos e a legislação permite que se refaça o trecho. Elas vão ter que construir. Aqui não vai uma crítica a ninguém, mas a defesa do povo do Acre”. O parlamentar acrescentou: “Eu digo aqui sem medo de errar: essa Construmil e a JM só fizeram serviço porco”, disse o parlamentar.

Em apoio ao discurso de Walter Prado, o deputado Wherles Rocha, líder do PSDB no parlamento, ressaltou que os trechos realizados no governo de Orleir Camelli ainda estão em boas condições.

“Eu queria confirmar o discurso do deputado Walter Prado quando fala nos trechos construídos por Orleir Cameli que ainda estão trafegáveis. Agora leva-se 4 horas a mais para chegar em Cruzeiro do Sul. Não tem o argumento que as condições para se fazer a estrada são ruins. Temos o exemplo da Transpantaneira, uma estrada construída em meio ao pantanal”, disse Wherles Rocha.

O deputado Astério Moreira lembrou o esforço dos governos da Frente Popular em pavimentar a BR-364 e argumentou que é preciso manutenção nos trechos já concluídos sem isso é impossível ter estradas conservadas por longo período.

“É um desafio muito grande asfaltar uma estrada dessas. Se não tiver manutenção. Tem que ser uma manutenção permanente e é um custo muito alto, sabemos disso. Acredito que é uma questão de bom senso essa discussão”, finalizou o líder do governo na Casa.

Categories: POLÍTICA
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