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Perpétua defende ajuda de custo para área de segurança e pede mais empenho da bancada acreana em Brasília

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) defendeu na manhã de ontem, 25, em entrevista concedida ao jornal A GAZETA, que seja instituído aos órgãos de segurança como a Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) uma ajuda de custo para que não ocorra uma transferência desses profissionais para outras áreas do país.

“Apresentei um projeto na Câmara Federal que prevê uma ajuda de custo para os profissionais ligados à segurança, como as polícias Federal e Rodoviária Federal, além da Receita Federal. Com um contingente razoável, nós teremos nossas fronteiras protegidas e haverá uma redução na criminalidade, mas para isso precisamos aprovar esse projeto”, ressaltou a parlamentar.
Ainda de acordo com Perpétua Almeida (PCdoB), há duas indicações de sua autoria que apontam a necessidade da instalação de uma Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Acre, além de uma delegacia do órgão, em Cruzeiro (INC 3139/2012; INC 3140).

Outros projetos que, segundo a parlamentar comunista são suas bandeiras de luta, diz respeito aos guardas malárias e os soldados da borracha, além da ponte do Rio Madeira. Ela lamentou o pouco empenho da bancada acreana em questões como essa.

“A bancada do Acre é uma das mais individualistas que temos hoje. Precisamos colocar a bancada inteira para questões como a do Rio Madeira, dos soldados da borracha. Eu sozinha não conseguirei ter forças para a aprovação de medidas como essas”, frisou a parlamentar acreana.

Segundo ela, brevemente fará uma visita a Santa Cruz de La Sierra, com uma Comissão da Câmara para avaliar a situação dos presos brasileiros na Bolívia. Além de também visitar a comunidade brasileira que estuda naquele país.

“Precisamos avaliar as condições dos estudantes brasileiros na Bolívia. Aqui no Brasil eu vou ter uma conversa com os professores de Medicina da Ufac para ver essa questão da validação dos diplomas. Se eles aceitarem criar um programa de revalidação será positivo. Eu defendo regras bem claras e definidas, não defendo em lugar nenhum que eles terminem o curso na Bolívia e já comecem a trabalhar no Brasil”, pontuou.

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