Depois da questão da BR-364, outro assunto que pautou os discursos dos parlamentares foi à denúncia feita pelo deputado Wherles Rocha (PSDB) da ausência de combustíveis nas viaturas da Polícia Civil, em Cruzeiro do Sul. Segundo o deputado, os agentes lotados naquela cidade relataram a falta de recursos para abastecer as viaturas. O parlamentar apresentou fotos do interior do veículo, especificamente do painel, justificando o seu argumento da falta de combustível.
“Falta combustível nas viaturas da Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, além do pequeno efetivo. Apenas 3 agentes trabalham na segunda maior cidade acreana. As imagens estão aqui. Elas não mentem”, ressaltou.
Em discordância ao discurso do colega parlamentar, o deputado Jamyl Asfury (PEN) pontuou que recebeu informações da direção geral da Polícia Civil de que não procede a informação que nos municípios do Vale do Juruá estejam faltando gasolina para abastecer as viaturas.
“Acredito na Polícia Civil do Acre e dizer que em Cruzeiro do Sul está faltando combustível para abastecer as via-turas não é verdade. É claro, que em momentos de crise é necessário fazer ajustes. São 6 delegados atuando na regional de Cruzeiro do Sul”, argumentou o parlamentar.
O deputado Walter Prado (PEN) afirmou que é “normal faltar combustíveis” em alguns momentos, porém, não pode ser rotineiro. Prado destacou, também, que a Polícia Civil acreana tem um dos melhores índices de elucidação criminal do Brasil.
Depois dessas declarações dos deputados do PEN, o deputado Wherles Rocha foi emblemático ao dizer que não é normal a falta de gasolina nas viaturas e criticou duramente os colegas.
“E vem dizer que é comum faltar gasolina, não é comum. Fazer defesa sem argumentos. Para ganhar espaço político. Isso é um absurdo”, polemizou Rocha.
Em apoio às declarações do colega de oposição, o deputado Chagas Romão (PMDB) salientou que Rocha em nenhum momento tratou de questões referentes a recursos humanos, mas sim, quanto a parte estrutural na Polícia Civil do Acre.
“O deputado Rocha colocou aqui deficiências estruturais e não de recursos humanos. O trabalhador sem estrutura é claro que ele se sente fragilizado. É por isso que foi relatada essa situação ao deputado”, disse o peemedebista.