Com uma sessão quase vazia, e com a presença de poucos parlamentares da base de sustentação do governo, a sessão ordinária desta quarta-feira, 27, foi iniciada com o discurso do deputado Wherles Rocha (PSDB) que mais uma vez cobrou investimentos na saúde pública. Segundo o parlamentar tucano, no Hospital de Manoel Urbano é inexistente a presença de um desfibrilador, aparelho utilizado para reanimar pacientes em casos de paradas cardíacas.
“Não tem sequer um aparelho de desfibrilador na sala de emergência no Hospital de Manoel Urbano. Tive informações, senhores deputados, que existe aparelho de Raio X na caixa e não está sendo usado. Isso é falta de gerência”, ressaltou.
De acordo com o posicionamento de Wherles Rocha (PSDB), o deputado Gilberto Diniz (PT do B) afirmou que os investimentos na saúde pública são pequenos e citou exemplo do Hospital de Sena Madureira. Porém, Diniz focou seu discurso nos investimentos públicos anunciados pelo governador Tião Viana (PT) aos municípios acreanos.
“O governo continua propalando investimentos milionários. Criando perspectivas na população e nos gestores. Sabemos de fato que esses recursos se chegarem a 10% nas mãos desses gestores, chega muito”, priorizou o deputado.
Em discordância ao pronunciamento da oposição, o deputado Manoel Moraes (PSB) disse que a oposição espera respostas rápidas, porém, não observa que os investimentos são em longo prazo e em diversos setores da economia.
“A oposição do Acre quer resolver tudo de imediato. Não tem oposição igual a essa. Precisamos ver o que já foi feito e o que está sendo feito”, frisou Moraes.
Outro parlamentar que se pronunciou quanto ao assunto levantado por Rocha e Gilberto Diniz, foi o deputado Moisés Diniz (PC do B) que enfatizou que não se pode pegar um problema isolado e transformá-lo em um “cavalo de batalha”. Para ele é fácil identificar os avanços na área da Saúde, como a ampliação da antiga Fundacre, atualmente Hospital das Clínicas e o Hospital Regional de Cruzeiro do Sul.