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Fundo de investimentos aplica R$ 15 milhões na Peixes da Amazônia

O Conselho de Investimentos do Fundo de Investimentos em Participações (FIP Amazônia) decidiu aplicar R$ 15 milhões na empresa Peixes da Amazônia S/A. A decisão foi anunciada na sexta-feira à tarde em Brasília onde aconteceu a reunião ordinária dos conselheiros. Quem participou da reunião do conselho de investimentos do fundo na última sexta-feira foi o sub-secretário de Estado da Sedens, Fábio Vaz.
Nos 63 hectares de área, uma forma nova de consolidação de uma cadeia produtiva
Desde agosto do ano passado que se começou uma aproximação com empresários da Kaeté Empreendimentos, empresa de private equity (empresa que investe em outras empresas). É a Kaeté quem, na prática, administra a FIP após passar por uma seleção feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o maior cotista do fundo, com participação de 80%.

Os outros 20% têm participação dividida entre o Banco do Estado do Pará, Agências de Negócios do Acre, Grupo Orsa, Grupo Jari e Kaeté Empreendimentos. A Anac, portanto, tem voto no conselho do fundo, mas não vota em projetos empreendidos no Acre. Assim como o Banpará não vota em projetos relacionados ao Pará. Um rito normal nos conselhos.
Uma série de visitas foi realizada pelos executivos da FIP ao Complexo de Piscicultura. Na gestão, a Peixes da Amazônia foi destrinchada pelos auditores da FIP Amazônia. Até o Plano de Negócios da empresa foi aberto (um sigilo guardado com cuidado por qualquer empreendedor).

Viana: decisão política pela produção em escala“A FIP não se interessou apenas pelo arranjo inovador que construímos aqui, mas ela se interessou pelo negócio da piscicultura do Acre”, relata o secretário de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis. Os executivos da FIP fizeram o mesmo roteiro em outras regiões do país.

Somente após a realização de um estudo de viabilidade econômica sobre a empresa Peixes da Amazônia S/A é que a possibilidade de investimento de R$ 15 milhões entrou na pauta do conselho.

A FIP exigiu dois assentos no Conselho de Acionistas da Peixes da Amazônia. Um novo desenho da composição societária foi realizado entre a equipe da Sedens e os empreendedores privados.

“Com essa decisão, eles serão membros e sócios da Peixes da Amazônia”, explica o secretário de Estado Edvaldo Magalhães. “Agora, do ponto de vista do capital social, a Peixes da Amazônia passa a ser a maior empresa de Piscicultura do Brasil”.

O Governo avalia que a entrada de um fundo com o perfil do FIP na Peixes da Amazônia “consolida o profissionalismo” no empreendimento.

Estatal X Privado
Na concepção da Peixes da Amazônia S/A, se concretiza uma mudança de referenciais na relação entre o poder público e a iniciativa privada. Para o governo, não há problema em o poder público ser minoritário na composição acionária.

O argumento é que “as amarras” foram feitas no estatuto e nos acordos de acionistas. “Não há riscos”, garante Magalhães. “O outro risco é que seria maior: de transforma isso aqui em um aparelho estatal e que depois não funcionasse”. E conclui. “A gente prefere o risco do mercado ao risco de uma burocracia estatal”.

Complexo opera integralmente em novembro
Todo o Complexo de Piscicultura vai operar integralmente a partir de novembro. O cronograma das obras está em dia, apesar do intenso inverno. O Complexo de Piscicultura é formado por uma fábrica de ração, por um centro de produção de alevinos e por um frigorífico.

De acordo com o consultor e um dos acionistas do empreendimento, Jaime Brum, esse desenho industrial não tem paralelo no país. Brum tem autoridade por ser o empresário responsável pelo Projeto Pacu, uma referência em produção de alevinos com alto valor de mercado.

No Complexo de Piscicultura, há possibilidade de que o centro de alevinagem produza cerca de 10 milhões de alevinos de surubim, Matrinchã e pirarucu por safra.

Em uma primeira fase, a fábrica de ração vai ter os insumos garantidos vindos de várias regiões, inclusive do Peru. A farinha de peixe vem do Peru nos primeiros sete ou oito meses. O farelo de soja (8% da composição da ração) deve vir de Rondônia ou Mato Grosso. “O milho pode vir daqui mesmo”, explica Brum. “Há menos milho na composição da ração do que se imagina. O que pega mais são as proteínas vindas nas carcaças bovinas, de frango”.

Hoje, o Acre obedece a seguinte relação para a engorda de peixe: usa-se 2 quilos de ração para a engorda de um quilo de peixe. Os técnicos do complexo de Piscicultura acreditam que é possível baixar essa relação para 1,2 Kg de ração para cada 1 Kg de engorda.

Quando tiver em plena operação, o Complexo de Piscicultura vai gerar cerca de 400 empregos diretos. É o cálculo feito pelo consultor do empreendimento, Jaime Brum.
Liderança de Edvaldo Magalhães responde pela execução do empreendimento

Energia será definida quarta-feira
O sistema de energia elétrica do Complexo de Piscicultura é definido ainda nesta semana. Na quarta-feira, a Peixes da Amazônia S/A recebe as propostas das empresas de energia elétrica que atendem a região.

São necessários, ao menos nessa primeira fase, uma capacidade instalada de cerca de 2,9 MW a 3,0 MW de energia para fazer funcionar todo o sistema. Não são divulgados ainda o custo previsto para o projeto elétrico.

Banco da Amazônia financia R$ 18,4 milhões no frigorífico
O Banco da Amazônia já oficializou esta semana o financiamento de R$ 18,4 milhões para a construção do frigorífico do Complexo de Piscicultura. Uma das exigências impostas pela instituição financeira era a de que a unidade já tivesse sido projetada para receber o certificado SIF.

Os executivos da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis e os empreendedores da Peixes da Amazônia providenciaram a exigência junto ao Ministério da Agricultura que é a instituição que “sifa” os frigoríficos no país.

Análise
Houve uma decisão política: produzir peixes em grande escala para exportação. A piscicultura nos moldes tradicionais não daria conta da demanda. Por uma série de fatores: mão de obra desqualificada, falta de infraestrutura.

A partir dessa decisão, buscou-se no Projeto Pacu o conhecimento adequado e necessário. Foi, então que nasceu o projeto de fortalecimento da cadeia produtiva do peixe e, com ela, a criação do Complexo de Piscicultura.

Hoje, o Acre produz, no máximo, 6 toneladas de peixe por ano. Com os investimentos feitos pelo Governo do Estado, isso teria um crescimento de 25% a 30%. É o que estimam os técnicos.

Se um empreendimento como o Complexo tivesse como foco o mercado interno, a produção e o consumo de peixe no Acre entrariam em um colapso sem volta. Daí, a decisão de exportar. As espécies escolhidas têm aceitação no mercado internacional.


Democracia unilateral
Muitos são os democratas ou os que se assim se assumem. Mesmo sem conhecer a extensão desta palavra. Se dizer democrata é algo muito fácil. Segundo nos diz a Wikipédia, Democracia (“demo+kratos”) é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com o povo. Isso representa dizer que as decisões são tomadas em conjunto, onde a maioria exerce o seu direito de escolha.

Assim tem sido nas escolhas para reitor da maioria das Instituições Federais de Ensino Superior-IFES do Brasil. Ainda que por vias tortas, a maior parte delas, IFES, usava a proporcionalidade na escolha dos seus dirigentes, onde cada categoria (professor, administrativo e aluno) representava 33% na hora do voto.

Mas explico a questão das vias tortas: A Lei n° 5.540/68 com redação dada pela Lei n° 9192/95 e o Decreto n° 1916/96 normatiza o processo de elaboração de uma lista tríplice formada por professores que tenham o título de doutor para que a presidente da República nomeie um dos três para o cargo de reitor. A composição do Colegiado, que faz esta escolha indireta, é composto por 70% de professores, como os restantes 30% divididos entre alunos e técnicos administrativos. Este colegiado é quem normalmente aprova a consulta direta feita com base na proporcionalidade de 33% para as categorias envolvidas, respeitando a vontade das urnas. Esta proporcionalidade foi conquistada com muita luta por parte das demais categorias da comunidade universitária.

Agora, de uma hora para outra, um arremedo de legislador vem de público dizer que subir este percentual de domínio dos professores e estender isso a uma suposta eleição direta é democracia. Parece que nunca militou em uma IFES ou esqueceu seus tempos de luta na Ufac.

Ao defender a manutenção da meritocracia, age este senhor de encontro aos anseios da comunidade acadêmica, pois apenas segue os passos que já foram trilhados na lei anterior. Pior, faz com que a meritocracia professoral se transforme na ditadura de uma categoria por sobre as demais, desrespeitando, assim, a verdadeira expressão “democracia”.

Se a lei que o senador Aníbal Diniz (PT) relatou como sendo um avanço for aprovada, será um retrocesso na luta que as Universidades Federais travam com o status quo vigente desde o nascedouro da ditadura militar.

Como servidor da Ufac há mais de 30 anos, não posso compactuar com mais este golpe. Até por acreditar que se democracia existisse, os servidores com doutoramento, que são vários, deveriam também poder concorrer.

Este tipo de estratagema somente servirá para que nos processos eleitorais haja uma maior barganha, pois o universo eleitoral é menor e mais facilmente cooptado. Assim, como sindicalista e servidor de uma universidade federal, não posso aceitar este tipo de ingerência externa e sem sequer ter havido consulta junto as instituições envolvidas. Como sempre, neste país, alienados em Brasília destroem em segundos aquilo que todo um conjunto de instituições e pessoas levou anos para construir e fazer respeitar.

Saiba Senhor Aníbal (seria proveniente de Cartago?), que nossa democracia foi esfaqueada e traída por vossa excelência. Como seu mentor, que nos tirou uma hora do dia, segue contra os anseios da comunidade. Tenha certeza de que isso se configurar, estaremos esclarecendo a comunidade universitária, notadamente os alunos (10 mil) e (400) servidores, bem como os professores democratas e esclarecidos. E seremos muitos a lembrar disso quando chegar a hora do voto. Aliás, sua atitude é de quem realmente nunca passou pelo crivo das urnas, pois é biônico, dada sua condição se suplente.

* Dario Lopes é sindicalista da Ufac.


Governo do Acre inova no relacionamento com o cidadão por meio de soluções de Cidades Inteligentes da IBM
Estado investiu em projeto de melhoria nos serviços aos cidadãos, que une informações de diversas agências, reduzindo em 97% o tempo de atendimento para a emissão de  documentos.

O Governo do Acre investiu em um projeto para otimização dos sistemas da informação com a IBM, o qual permite a integração de aplicações e a criação de uma infraestrutura de dados compartilhada. Antes desta implementação, os cidadãos tinham de recorrer a diferentes órgãos do governo para obter e retirar documentos – como RG, carteira de trabalho ou título de eleitor -, bem como para requisitar serviços.

Para agilizar essas atividades, o governo adotou uma solução unificada, que reúne todos os processos em um único ponto de serviço, e orquestra todas as operações relacionadas de uma forma mais efi-ciente. Implementada pela BRQ, a solução da IBM permitiu a organização do processo de atendimento no formato multiserviço, que consolida as informações necessárias para a execução do atendimento.         

A iniciativa também contou com a implementação, conduzida pela Scala IT Solutions, de um banco de dados único e confiável do cidadão para atender às demandas de informações comuns das pessoas, necessárias para a execução dos serviços em diversos departamentos e agências do Estado.

Em operação desde o final de 2010, o sistema auxiliou na redução do tempo de atendimento ao cidadão em 97%, ao mesmo tempo em que aumentou a eficiência das interações entre governo e população, minimizando os processos burocráticos. O sistema também dá acesso a informações valiosas sobre preferências dos cidadãos, que podem ser usadas pelo Estado em seu planejamento estratégico. Sendo assim, com base nos dados coletados pela solução, os órgãos poderão tomar medidas pró-ativas que irão apoiar o crescimento do Estado do Acre de forma organizada e eficiente.

“O novo modelo de entrega de serviços permitiu ao governo focar nas necessidades dos cidadãos. Com a racionalização dos processos, o Estado passou a contar com uma visão única de cada cidadão, o que gera uma série de benefícios para a população com maior qualidade nos serviços, e também para a administração pública, que passa a operar de forma mais eficiente e econômica”, afirma Kátia Dotto, líder do projeto e Chefe da Divisão Reengenharia do Governo do Acre.

“A solução é composta por modelagem e ferramentas de análise de dados, e utiliza os softwares Infosphere e Websphere, suportados pela plataforma IBM Collaboration, para apoiar uma maior integração entre os cidadãos e o governo. Essa maior interação permite o planejamento de iniciativas antecipadas para suprir as necessidades da população”, explica Rafael Osório, arquiteto de softwares de colaboração da IBM Brasil, que atuou como responsável técnico na elaboração e acompanhamento do Projeto junto ao Acre.

O Estado do Acre conta com mais de 700 mil habitantes. O setor de serviços é o principal componente do PIB, representando 66% do total.

Sobre a BRQ
Fundada em 1993, a BRQ é uma das principais empresas de Serviços de TI do país. Cresce em média 30% ao ano e em 2012 teve uma receita de R$ 435 milhões, contando com mais de 4.000 profissionais distribuídos nas filiais de São Paulo, Alphaville, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Recife, Aracaju, Salvador, Brasília e Nova Iorque.
Com agilidade e flexibilidade, a empresa busca constantemente superar as expectativas de seus clientes. É reconhecida pelo IDC como a maior empresa em serviços de aplicações de TI para o setor financeiro e pelo Gartner como uma das líderes brasileiras em serviços de TI.
As ofertas vão de Outsourcing de Aplicações e Service Desk, Desenvolvimento de Aplicações Sob Medida, Soluções de Mobilidade, Cloud Computing, Consultoria em TI e Processos Financeiros, até a Terceirização de Processos de Negócio (BPO).

NOTAS ECONÔMICAS

FPE, o tempo tá passando!
O tempo está passando, depois de todos os prazos concedidos pelo Supremo e não obedecidos pelo Congresso Nacional, a briga continua e nós não temos nenhuma informação como a “coisa anda” e como é que “vai ficar”.

Os estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás entraram na Justiça para defenderem o que eles acham justo (e o que é justo para eles?). A intenção do FPE é provocar um equilíbrio razoável entre os estados financeiramente fortes e os financeiramente fracos. Qual a repartição ideal para eles e para nós?

O que sabemos é que é grande (muito grande!) a nossa dependência desses recursos significativamente importante para nós: 70% de tudo que gastamos. Sabemos também que já se passaram 70 dias dos 150 que o Supremo deu (pela terceira vez) ao Congresso Nacional para que fossem estabelecidos os novos critérios.

Uma aferição matemática simples indica que só faltam 80 dias dos que eram 150. O que já foi discutido? Alguma coisa definida? Com a palavra, nossos 11 representantes no Congresso. Estamos ávidos para ouvir uma declaração que nos deixe menos preocupados. Eu continuo preocupado!

Jurilande Aragão Silva
Presidente da Associação Comercial – ACISA/AC

Compromisso
A coluna Notas Econômicas publica a íntegra do texto do presidente da Acisa/AC para que o leitor tenha uma noção do descompromisso do Congresso Nacional sobre um tema que é tão caro a estados como o Acre.

Ou uma coisa…
Como a matéria não responde por interesses das bancadas mais numerosas no Congresso Nacional, o assunto passa ao largo da agenda prioritária dos parlamentares. A situação demonstra também como estão fracas as lideranças do Governo tanto na Câmara quanto no Senado. Ou é isso ou nem no Palácio do Planalto o assunto é prioritário.

Silêncio
Para angústia dos empresários locais, a bancada acreana silencia. Mas, por quê? Porque “é melhor que fique do jeito que está ou muda-se o mínimo”. E toca pra frente!

FIP
O Conselho de Investimentos do Fundo de Investimentos em Participações (FIP) aprovou na sexta-feira a injeção de R$ 15 milhões no Complexo de Piscicultura.

Quem é?
O FIP é um filhote do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É uma espécie de “poupança” em que várias “pessoas” depositam. Ao invés de “poupança”, fala-se Fundo. E ao invés de “pessoas”, fala-se em instituições.

Quem é quem?
O FIP, por exemplo, tem como cotistas o próprio BNDES, o Banco do Estado do Pará (Banpará), a Agência de Negócios do Acre (Anac), o Grupo Jari e a Kaeté Investimentos (esta, uma referência em negócios sustentáveis no Brasil por meio de private equity que nada mais é do que uma empresa que decide participar do capital de outras empresas). Em uma palavra: investir.

“Cafés”
A decisão de investir R$ 15 milhões no Complexo de Piscicultura não é “café pequeno”. Auditorias foram feitas e destrincharam o projeto do Complexo (incluindo o Plano de Negócios). Fizeram o mesmo em outras regiões do país. Mas, resolveram investir aqui.

Digital
O Complexo de Piscicultura, sem exagero, é um dos raros exemplos de ações que trazem a digital da gestão de Tião Viana no Governo do Acre. É preciso compreender, no entanto, a natureza do empreendimento.

Concepção
O Complexo de Piscicultura foi gestado, pensado, concebido pelo Governo, incluindo o desenho de participação das cotas, considerado “inovador”, pela participação dos pequenos piscicultores.

Diferença
Só que há uma diferença fundamental: o Governo tem participação minoritária. A empresa criada, Peixes da Amazônia S/A, é formada majoritariamente por empresários e empreendedores rurais. E, agora, por um poderoso e influente fundo de investimentos.

Redenção?
Não se quer dizer que o Complexo de Piscicultura vai ser a redenção econômica do Acre. Não é isso! Aliás, longe disso! No entanto, é preciso reconhecer a maturidade do projeto. A credibilidade conquistada recentemente está chamando atenção da iniciativa privada Brasil afora. São grupos empresariais que não investem para perder dinheiro.

O último
Não se trata de emancipar o camarada que está na miséria lá no último seringal do mundo. Para esses, deve haver outras ações oficiais.

Nome
O início do projeto do Complexo foi há quase dois anos. É óbvio que a diretriz foi definida pelo governador Tião Viana. Mas, não há como visitar as obras do empreendimento sem perceber o trabalho e liderança do secretário de Estado Edvaldo Magalhães. Isso é apenas o reconhecimento sobre algo que é factual.

Dia D
No próximo dia 10, quarta-feira, haverá uma reunião do Conselho de Diretores de Escolas Públicas do Estado, o Codep. O clima pode não ser tão amistoso quanto a SEE está acostumada a presenciar.

Ponte
No Alto Acre, semana foi marcada pelo protesto de moradores exigindo a construção de nova ponte entre os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia. Há tempos que esse é um dos gargalos para o comércio.

Pinguela
Há um projeto de construção de um anel viário associado a uma nova ponte. Mas, por enquanto, nada foi feito. O fato é que a ligação entre uma cidade e outra que existe hoje limita o transporte de cargas. Para quem está pensando usar a Interoceânica como via de escoamento de produtos… aquela pinguela é uma piada.


Escola Neoclássica
A Escola Neoclássica marca um novo referencial na História do Pensamento Econômico. É uma derivação do pensamento marginalista. Valorizam a análise matemática com foco na margem de lucro. Mas, há um traço fundamental: é próprio da escola neoclássica a análise pormenorizada da relação entre a oferta e a demanda de produtos.

Hoje em dia, qualquer noticiário econômico traz essa relação de maneira muito simples e direta. Quase banal. Mas, para que isso fosse percebido de maneira simples hoje, os neoclássicos tiveram que explicar matematicamente desde o fim do século XIX até meados dos anos 30 do século passado. Outra diferença marcante: valorizam o papel moeda na economia.
Sem dúvida, Alfred Marshall foi o nome mais expressivo dessa escola.

Categories: Acre Economia
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