Apex Brasil aponta América do Sul como região estratégica
ITAAN ARRUDA
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) iniciou a parceria com a Zona de Processamento de Exportação do Acre com a realização de um estudo.
O diagnóstico teve como missão identificar quais são os atrativos no mercado externo que podem ter potencial competitivo sendo produzido na ZPE acreana. Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Apex começou por quebrar um senso comum: o de achar que a Europa ou Estados Unidos são os destinos certos das raras exportações praticadas por aqui.
A América do Sul é a primeira colocada nas exportações brasileiras. Isso fez com que o estudo se voltasse, naturalmente, para a região. A Apex, então buscou saber quais setores (ou produtos) trazem melhores oportunidades para os empresários acreanos nos seguintes países: Peru, Bolívia, Colômbia, Chile, México, Venezuela e Equador. Os setores foram divididos em três: Casa e Construção; Moda, Alimentos e bebidas.
Pelo estudo, o Peru, no setor de Casa e Construção, é o que mantém o maior número de produtos com viabilidade para a indústria acreana. No item “Móveis e mobiliário médico-cirúrgico”, o Brasil exportou US$ 12,9 milhões em 2009. Nesse produto, o Brasil detém 20,75% do mercado peruano e o principal concorrente é a China com 30,84% do mercado no Peru.
Ainda no setor de Casa e Construção, o Brasil detém a maior fatia do mercado perua-no no que se refere a Obras de Marcenaria e Carpintaria. Com US$ 1,65 milhões exportados em 2009, o Brasil detém 56,29% do mercado peruano. E, mais uma vez, a China aparece como principal concorrente nesse item, com 34,31% do mercado local.
Em Oportunidades para o Complexo de Moda, a excelência do Brasil está no beneficiamento do couro e seus subprodutos. Mas, há uma surpresa que apresenta números nada desprezíveis: em higiene pessoal e cosméticos, o Brasil exportou US$ 12,69 milhões em 2009 para a Bolívia, o que representou uma fatia de mercado de 19,14% do mercado. A Argentina é o principal concorrente e detém 21,21%.
Nesse mesmo item, a participação brasileira diminuir no Peru, embora, em números absolutos o volume de negócios seja maior. Foram comercializados US$ 34,19 milhões entre Brasil e Peru em Higiene Pessoal e Cosméticos em 2009 (14,72% do mercado peruano). A Colômbia é o principal concorrente com 28,18% do mercado.
O Acre no setor Moda pode contribuir com o comércio do couro. Para o Peru, em 2009, o Brasil exportou apenas US$ 119,9 mil no comércio do couro. Isso representa 5,87% do mercado peruano. É um mercado em potencial que vai concorrer com a Colômbia, hoje, detentora de 26,65% desse comércio.
Com a Venezuela, o Brasil possui uma comercialização maior do couro. Foram US$ 630,2 mil exportados do Brasil para a Venezuela em 2009. Com apenas 4,79% do mercado, os industriários brasileiros vão enfrentar a poderosa Colômbia que abocanha 88,47% do mercado Venezuelano no comércio de couro.
No setor de Alimentos e Bebidas, o Brasil se destaca com o comércio da castanha do brasil. Mas, ainda são números muito incipientes, comparados a outros de maior valor agregado. Com a Bolívia, por exemplo, em 2009, o Brasil exportou US$ 731,7 mil, com o diferencial de não possuir concorrente nesse item.
A Carne de boi (in natura) é o destaque brasileiro na pauta de exportação com o Peru. Foram US$ 3,64 milhões (32,63% do mercado peruano). A principal concorrente é a Argentina com 31,3% do mercado.
“Existe a possibilidade de que outros produtos tenham potencial para viabilizar negócios”, reconhece o assessor econômico da Apex Brasil, Manoel Franco Júnior, quem assina o estudo.
A afirmação foi realizada após ser questionado sobre a viabilidade da cadeia produtiva do pescado que não foi apresentada no estudo. “É possível que um ou outro produto com potencial de mercado lá fora não tenha ocorrência no estudo”, admitiu.
ZPE instala unidade de inteligência em maio
A partir de maio, a direção da Zona de Processamento de Exportação do Acre instala um Núcleo de Inteligência para assessorar o empresário local. Ali, vão ser apontados justamente quais setores com potencial de investimento.
Esse núcleo tem relação direta com a Apex Brasil. “Qualquer empresário que queira ter um aprofundamento de um determinado segmento de produtos, quais são as principais possibilidades de mercado, quem são os principais concorrentes, o empresário vai poder ter acesso a essas informações de forma gratuita sem precisar de grandes estudos”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, Edvaldo Magalhães.
Cadê o movimento popular?
ITAAN ARRUDA
As comunidades dos bairros Quinze, Triângulo Velho e Triângulo Novo têm uma nova agência bancária. É o Banco Triângulo, o segundo de uma série de quatro que devem ser instalados no Acre nos próximos anos.
A inauguração da sede do Banco Triângulo realizada na última sexta-feira expôs uma situação já há muito percebida: a ausência do Movimento Popular. Um banco comunitário só funciona se for adotado pelos moradores.
É preciso convencimento de que a proposta surge para benefício da própria comunidade. “Quando fui falar sobre a ideia em algumas igrejas, alguns pastores chamaram a moeda social de ‘anti-cristo’”, lembra a coor-denadora do Banco Triângulo, Eline Melo.
Desde o ano passado, Eline Melo tenta convencer os comerciantes da região do Triângulo Novo sobre a importância de ter, na moeda social, um instrumento para fazer com que a circulação de riqueza ocorra no próprio bairro.
“Não tem sido fácil”, relata Melo. “Havia reuniões que se convidava trinta empreendedores e só vinham dois”.
A União das Associações dos Moradores de Rio Branco não estava presente no evento de sexta-feira. O poder público estava. Mas, instituições como prefeituras e governos estaduais devem entrar no jogo como “parceiros”. Eles não podem gerenciar e nem conduzir o dia a dia do banco.
Quem deve conduzir é a própria comunidade. A sede do Banco Triângulo está localizada em um dos boxes do Mercado do Quinze. Foi uma maneira que o prefeito Marcus Alexandre encontrou de ajudar na proposta sem ter custo com aluguel, caso fosse instalado em outro lugar.
A Secretaria de Estado de Pequenos Negócios usou parte dos R$ 120 mil disponibilizados pelo Governo Federal para incentivar na estruturação de bancos comunitários para pintar o boxe e comprar maquinário básico.
Essa ajuda já é de bom tamanho. O resto é com a comunidade. E, nesse aspecto, a Umarb tem papel estratégico. Sem ela, a centralização dos trabalhos recai somente na coordenação do banco. O que seria um erro.
Outros parceiros importantes que poderiam ser convidados a dar credibilidade aos bancos comunitários seriam a Acisa e o Sebrae. Os dirigentes dessas instituições, defensores que são das micro e pequenas empresas, sabem da importância de que os comércios nos bairros sejam fortalecidos.
“O banco comunitário desenvolve o bairro”, relata o secretário de Estado de Pequenos Negócios, José Carlos Reis, após conhecer a experiência cearense com o Banco Palmas. “O dinheiro é defendido pela comunidade”.
O prefeito Marcus Alexandre é um entusiasta da proposta dos bancos comunitários. “Eu acredito que o banco ajuda a fazer com que o comércio do bairro se fortaleça”, disse. “Mas, é o momento de pensar grande, não desanimar com as dificuldades e seguir em frente”.
O banco foi inaugurado M$ 5 mil (cinco mil moedas). A moeda social do Banco Triângulo é o Apuí. O lastro é uma espécie de “dinheiro em caixa” que todo banco deve ter. Quanto maior o lastro, mais forte é o banco. Nos bancos comunitários, a paridade é de R$ 1 para M$ 1 (para cada hum real deve haver uma moeda social correspondente).
O que falta para o convencimento?
O empresário só adota uma ideia se vislumbrar lucro. Por menos que seja o estabelecimento comercial, essa lógica está naturalmente presente. Argumentar que ele pode lucrar mais se tiver maior rotatividade de mercadoria pode ser uma estratégia. Se a mercearia oferecer 10% de descontos a quem pagar com moeda social, possibilita maior circulação de mercadoria.
No Norte, já são 16 bancos comunitários
De acordo com o coordenador do projeto Bancos Comunitários da Amazônia, Gilvan Cleber Sales Nascimento, já chega 16 o número de bancos comunitários no Norte. “Essa proposta de trabalho defende as finanças solidárias”, pontua Nascimento.
Em todo país, já são 103 bancos comunitários em atividade. O Banco Triângulo é o 104º. Há previsão de lançamento de outro banco comunitário na região da Baixada do Sol, em Rio Branco e outro na cidade de Cruzeiro do Sul.
Assalto do banco Vitória expõe falhas
O primeiro banco comunitário do Acre, o Banco Vitória foi assaltado em novembro do ano passado. O assalto ocorreu não em função da moeda social, Arco-Íris. Mas, em função do Real mesmo. No assalto, os ladrões levaram R$ 14 mil.
O dinheiro não tinha seguro. Normalmente, quando um correspondente da Caixa é assaltado (como as casas lotéricas, por exemplo) o seguro cobre 80% do prejuízo. No Banco Vitória não houve esse cuidado por parte da instituição financeira federal em uma região com alta vulnerabilidade.
O correspondente bancário da Caixa Econômica Federal fazia circular quantidade razoável de dinheiro, inclusive com o pagamento dos benefícios do Bolsa-família. Já recebiam o benefício 140 mães da região.
Com o correspondente bancário, o Vitória já tinha alcançado a marca de dois mil procedimentos bancários. “Mas, nós continuamos na luta”, defende o coordenador do Banco Vitória, Cosmo Cunha de Brito.
Acreano investe na produção de molho de pimenta regional
Uma brincadeira que surgiu em um almoço de domingo entre amigos, se transformou em um produto que está gerando renda para uma família acreana. Um molho de pimenta, preparado com produtos regionais, com um tempero todo especial, vem ganhando o mercado acreano.
O idealizador, João luiz Simão, conta que durante um almoço com amigos, alguém reclamou do molho de pimenta que estavam utilizando. Ele então resolveu preparar um molho, utilizando produtos que tinha em sua residência.
“Fiz rapidamente e todos gostaram. Comecei a presentear amigos e recebi muitos elogios. Logo um amigo pediu que preparasse um molho para ele, mas ele fez questão de pagar. A partir daí comecei a receber muitos pedidos. Aos poucos fui aprimorando a produção com uma embalagem adequada e com novos produtos. Atualmente entrego cerca de 1,2 mil molhos por mês”, explica.
Otimista com o negócio, João Simão agora busca apoio para modernizar a produção e chegar aos estabelecimentos comerciais do Estado e até mesmo de outros estados. Atualmente a produção é feita em sua residência, obedecendo aos padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária.
“Tenho muita preocupação com meu produto. Hoje basicamente quem faz a divulgação são meus amigos. Mas o negócio está crescendo e preciso modernizar minha produção. Faço tudo com muito carinho e segurança. Mas quero melhorar e quem sabe chegar aos supermercados acreanos e até mesmo de outros estados”, afirma.
João Simão sonha com um apoio para construir um local onde possa melhorar a sua produção. Para ele, o negócio que começou de uma brincadeira, pode se transformar em oportunidade de geração de emprego e renda para dezenas de pessoas.
Ele acredita que, se conseguir apoio para fazer novos investimentos, modernizando a produção, vai ampliar o negócio, até mesmo contratando pessoas para trabalhar na empresa.
“Meu produto é 100% acreano. Hoje não faço mais porque não tenho condições de atender a demanda. Mas se receber apoio do governo, posso aumentar o negócio e beneficiar outras famílias. Queria ajuda para um espaço adequado e também uma forma de chegar aos supermercado”, explica.
Quem quiser provar o molho de pimenta pode ligar para o número 9989-8080.
NOTAS ECONÔMICAS |
Fórmula I
A semana que se inicia tem uma pauta ordinária: o aumento da taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária. O Copom não tem alternativa. O governo tem prioridade de “manter a inflação sob controle”. O cardápio de opções é muito limitado. O aumento da taxa de juros é a medida mais eficaz. Pior para o setor produtivo (sobretudo, o industrial).
Fórmula II
Mas, para tentar explicar essa medida, o suplemento Acre Economia vai incorrer no risco de ser simplista. Mas… vá lá: para “manter o controle da inflação”, o Governo precisa “controlar o consumo”: fazer com que os brasileiros consumam menos para evitar a disparada de preços. Isso porque, naturalmente, quando o consumo é grande, a probabilidade de haver aumentos de preços (inflação) é grande.
Rédea
É uma espécie de rédea que o governo tem à mão sempre que precisa. Sob a medida, as críticas existem na casa do milhar. Atualmente, a taxa básica de juros está em 7,25%. Notas Econômicas aposta que subirá para 7,5%. O ex-presidente Lula, sempre que podia, repetia a ladainha que a “inflação sempre prejudica mais os mais pobres”.
Herança
Na semana que passou, a presidente Dilma Rousseff, interveio diretamente e chamou a direção do Banco Central. É um convite fatal, embora os técnicos do BC nunca admitam interferência.
Olhar
Com o próprio IBGE afirmando que houve aumento de 80% no preço dos alimentos no último trimestre, mesmo com o anúncio da redução de impostos para produtos da cesta básica, o humor presidencial deve estar azedo. Na prática, a medida com mira em 2014 não teve efeito desejado. E o dragão da inflação olhando, faminto, para dentro da geladeira.
Ou faz…
O Terminal de Integração da Baixada é uma resposta adequada e necessária à melhoria da qualidade do transporte coletivo em Rio Branco. Não há nada de novo na execução do empreendimento. É apenas uma necessidade. Com a medida, o poder público obedece a lógica: ou faz ou o sistema entra em colapso. Do jeito que está é que não dá para ficar.
… ou faz
É preciso registrar, no entanto, que o prefeito Marcus Alexandre já deu várias demonstrações de que a atual qualidade do transporte coletivo em Rio Branco o incomoda. Em apenas quatro meses de gestão, ele já fez dezenas de agendas cujo tema é o transporte coletivo.
“Cheirim”
Esse silêncio das empresas relacionado às críticas que se faz à qualidade da frota é intrigante. E não basta responder às críticas. A resposta tem que ser na base da demonstração de que os ônibus são novos de fato. Sabe… “aquele cheirim de ônibus novo”???!!!! Tem algum assim?
Sem deslumbre
A construção dos terminais em pontos estratégicos de Rio Branco não está recebendo críticas aqui. É apenas uma constatação de que não se descobriu a roda com o projeto. Não há nada “de novo”. É uma necessidade. Sobretudo para melhorar o fluxo de passageiros (que não precisam vir ao centro para realizar a integração) e dar ordem ao caos que é o Terminal Urbano atualmente.
Outro dia…
Outro dia, em plena região central de Rio Branco, dois ônibus “pregaram” em horário de pico (fim de tarde). Detalhe: um deles era desses recém-pintados de amarelinhos. Dito “novos”. Foi uma loucura sair do Centro.
Haitianos
A força-tarefa do Governo Federal foi uma medida elementar, diante do tamanho do problema. Resta saber se a situação receberá um tratamento estruturante. Ou vão apenas remediar a situação. Como disse o próprio secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nílson Mourão, “a rota está consolidada”.
Novo Cícero
Um parlamentar que avalia estar “lutando pelas causas do povo do Acre” ao contrapor a situação de exclusão que se vive entre os haitianos e o povo dos barrancos daqui… é parlamentar não está entendo nada. Não se trata de cuidar primeiro dos esfomeados daqui para depois cuidar “dos de lá”.
Leite
O governador Tião Viana anunciou que vai investir R$ 4,3 milhões na cadeia produtiva do leite. A semana que passou finalizou com a promessa de priorizar o programa de Melhoramento de Difusão Genética realizado pela Embrapa.
Mal resolvido
Essa questão da cadeia produtiva do leite é algo que tira o humor do governador Tião Viana. Ele sabe que é outro gargalo que ainda não foi resolvido. Parece que se chegou a um desenho “que vai resolver o assunto”, assegurou em recente evento de governo.
Por enquanto…
Por enquanto, nada de concreto foi realizado. A cadeia produtiva do leite é muito valorizada porque utiliza muita mão de obra, gera renda na área rural, fixa o produtor no campo. No Acre, problema é a falta de escala produtiva, infraestrutura precária e rebanho sem genética qualificada.
Pontos
Há bons exemplos pontuais. Mas, enquanto existirem “bons exemplos pontuais” é porque a cadeia não está, de fato, consolidada. Tanto é verdade que chega-se a citar os nomes dos produtores com grau elementar de produção.
E isso e aquilo…
Esse gargalo foi uma das prioridades do ex-secretário de Estado de Agropecuária, Mauro Ribeiro. Dezenas de visitas a industriários de São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Goiás… E nada! Os executivos alegavam que o estado “não daria conta de alimentar uma indústria”. Também destacavam a falta de infraestrutura para escoamento da produção. E mais isso e aquilo etc. etc.
Café I
A relação entre o atual chefe da Embrapa, Judson Valentim, e o Governo do Acre é a mais harmônica possível. Mas, há algumas arestas técnicas que precisam ser aparadas. O café é uma delas. Os técnicos da Embrapa fazem estudos de solo e apontam cientificamente quais áreas são viáveis e quais não são.
Café II
Aí vem o governo, recheado de agendas com prioridades políticas, e diz que nas áreas consideradas “inadequadas” pela Embrapa “é possível ter produção”. No meio das opiniões, o produtor.
Views
Poucos ainda estão sabendo, mas já está no ar uma agência de notícias simples na forma, mas muito interessante quanto ao conteúdo. É a agência Views, assinada pelo jornalista Edmilson Ferreira. Com quase trinta anos de dedicação ao jornalismo, Edmilson Ferreira já foi correspondente da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil Amazonas, jornal A Gazeta e, agora, dedica parte de seu tempo ao jornalismo on-line.
Televisão
Com drops de informações, a Views deveria ser melhor observada, sobretudo pelos pauteiros de televisão. É uma boa forma de começar o dia nas redações. O link é www.views.jor.br.
Escola Neoclássica
(Economia Monetária)
Os nomes de maior destaque dessa escola são John Knut Wicksell e Irving Fischer. Eles retomaram a análise monetária na teoria econômica. A partir daqui, a divisão entre economistas monetárias e não monetaristas ficou mais evidente.
Foi uma escola que teve muita atenção de diversos governos devido à sobrevalorização do papel da moeda para o equilíbrio das finanças públicas.
Em Wicksell, o destaque são os seus estudos sobre a Poupança Forçada e sobre a concorrência imperfeita. O matemático Irving Fischer teve contribuição importante na Teoria dos Juros e na Teoria Quantitativa da Moeda.