Os dirigentes do Estrelão foram denunciados por tentarem agredir o árbitro Fledes Santos após o término do jogo, no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: “não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta domeio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se a infração”.
Durante o julgamento, a advogada Letícia Rodrigues, que defendeu o clube acreano, questionou o relato do juiz afirmando que ele não especificou quem tentou agredi-lo. Por maioria dos votos, os auditores votaram apenas pela advertência aos cartolas.
Outro que foi a julgamento é o meio-campo Testinha, que se desentendeu com o meia D’Alessandro no primeiro tempo do jogo. Ambos responderam o artigo 254-A do CBJD, que prevê de quatro a 12 jogos de suspensão. A advogada do Rio Branco defendeu que o jogador da equipe gaúcha simulou levar um soco, que não existiu.
“O D´Alessandro pode não ser violento, mas dissimulado não resta dúvidas. Tenho certeza absoluta que, se o atleta não tivesse simulado um soco que não houve, a expulsão não teria ocorrido. A defesa vem requerer a absolvição desse atleta. O jogador do Rio Branco já foi punido com a expulsão. O que houve ali foi uma jogada normal ou no máximo hostil. Gostaria que fosse levado em consideração a primariedade do atleta” sustentou.
Por decisão unânime, o atleta do Rio Branco, eliminado, terá que cumprir a suspensão automática na próxima edição da Copa do Brasil e um possível gancho na próxima competição nacional em que disputar. (João Paulo Maia / GE Acre)