Com sua beleza e persistência, a atriz Brendha Haddad, 27 anos, vem conquistando espaço profissional. Da jovem tímida e insegura que, há seis anos, deixou a casa dos pais, no Acre, e chegou ao Rio para atuar na minissérie Amazônia, ela se transformou em uma mulher determinada, e ainda mais bonita, que poderá ser vista em breve em Salve Jorge como a policial federal Neuma. “Não me lembro de ter crise de autoestima. Quando nova, me achava muito magra. Também fui a última na escola a encorpar, mas gosto das minhas formas”, reitera ela, ao experimentar as Águas de Banho, lançamento de Nativa SPA de O Boticário, na Ilha de CARAS. As curvas e os 53kg em 1,65m foram adquiridos com aulas de balé, jazz e sapateado, desde os 9 anos. “Sempre gostei de atividades em grupo, academia me entediava. Comecei a malhar um pouco agora para ter mais condicionamento físico e dar uma tonificada”, conta ela, que namora há dois anos e meio o delegado de polícia Valter Parr, 33 anos.
Considera-se vaidosa? Não de exagerar. No dia a dia, adoro ter um toque de maquia-gem. De uns três anos para cá, passei a tratar mais o rosto com hidratantes, filtro solar. Também adoro estar sempre cheirosa. Me perfumo antes de dormir. E hidrato o cabelo com regularidade.
O que mudou em você desde que deixou o Acre? Tornei-me mais independente. Quando há muitas pessoas em volta ajudando, você fica esperando as coisas acontecerem.
Que dificuldades enfrentou? A gente se depara com muitos nãos. Nunca havia saído de Rio Branco, meus pais são protetores, tinha tudo nas mãos. Não sabia pagar conta no caixa eletrônico. Me preparei, fiz cursos, transferi a faculdade de Direito para o Rio e me formei agora. É um plano B.
Como recebeu a notícia sobre sua personagem em Salve Jorge? Fiquei muito feliz. Faria uma moradora do Alemão, mas acabou aparecendo o papel dessa policial federal que será infiltrada na casa de Lucimar (Dira Paes) como uma sobrinha dela para cuidar do bebê da Morena (Nanda Costa). Conheço este universo. Além de ser formada em Direito, namoro um delegado.
Valter vive no Macapá. Como lidam com a distância? A gente se vê uma ou duas vezes ao mês. Administramos bem. Hoje em dia a internet ajuda.
O que é essencial para uma relação dar certo? Primeiro, a confiança, a credibilidade que um passa ao outro. E respeito. A independência que temos por morarmos longe, estando aqui, ele me daria e eu, a ele. Somos tranquilos. (Reportagem publicada originalmente na Revista Caras)