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Com 4,2%, Acre apresenta a terceira menor taxa de desemprego do país

Quardro25O mercado acreano é um dos que melhor consegue absolver a mão de obra local. A maior prova disso pode ser vista nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (a Pnad).

De acordo com o levantamento oficial, a taxa de desemprego acreana ficou em 4,2%, durante o ano de 2011, para as pessoas na faixa etária de 15 anos para cima. Com tal índice, o Acre apresentou a 3ª melhor taxa de desemprego do Brasil, atrás apenas do estado vizinho Rondônia (cujo percentual foi de 3,2%) e de Santa Catarina (3,4%).

Depois do Acre, as menores taxas de desemprego foram do Rio Grande do Sul e Paraná (ambos com 4,5%), seguidos por Goiás (4,7%). Em contrapartida, o Amapá foi o estado com a maior taxa de desemprego do país, com 12,9% (um número três vezes maior do que a do Acre). Em confronto com a média da Região Norte, a taxa de desemprego do Estado ficou 2,8 pontos percentuais abaixo, o que dá uma diferença percentual de 33,33% (mais da metade do índice local).

Já em comparação com a média nacional, que foi de 6,7% em 2011, a taxa de desemprego do Acre é 2,5 pontos percentuais inferior. Em relação a grandes estados metropolitanos do país, tais como Minas Gerais (6%), São Paulo (7%) e Rio de Janeiro (8,2%), a taxa acreana é 1,8, 2,8 e 4 pontos percentuais menor. Ou seja, o desemprego é maior nestes locais do que no Acre.

O baixo indicador de desemprego no Acre é resultado direto do crescimento econômico do Estado, sobretudona Indústria, no comércio e em serviços, além da expansão de áreas do setor produtivo rural (piscicultura, aves, borracha e castanha). Histórico – Este índice de 4,2% para o Acre também figura como a menor taxa dos últimos 4 anos (desde 2007) e como a 2ª melhor dos últimos 7 anos. Em 2004, a taxa de desemprego local fechou o ano com 6,5%, subindo para 8,5% em 2005 (o dobro da taxa atual), caindo para 5,8% em 2006,e mais ainda para 4% em 2007. Daí, houve nova alta em 2008 para 5,8%. Este número se repetiu em 2009 e despencou em 2010 e para os 4,2% registrados em 2011.

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