“Esperava por esse momento ansioso, pois já não aguentava mais as dores nas costas e no quadril”, declara o paciente João Batista, que na última terça-feira, 23, realizou a cirurgia de prótese de quadril.
Para renovar a esperança e oferecer qualidade de vida aos pacientes acreanos, o governo do Estado, em parceria com O Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into), realiza de 21 a 26 de abril, no Hospital das Clínicas, o mutirão de cirurgia de joelho e quadril.
Passam por esse processo cirúrgico, para prótese de quadril, cerca de 20 pacientes e 10 para ligamento de joelho. A equipe é composta por 17 pessoas, entre eles os profissionais da área de ortopedia do Acre. A ideia é atender a demanda de pessoas que aguardam na fila do TFD.
“Essa parceria começou em 2003, na época o governador Tião Viana era senador. Nós trabalhamos em parceria com os profissionais do Estado realizando cirurgias de ombro, coluna, joelho, quadril, entre outras”, destaca o coordenador do projeto Suporte do Into, José Luiz Ramalho.
Luiz comenta que em virtude das ações continuadas que vem sendo feitas, hoje os pacientes que precisam de cirurgia de alta complexidade em ortopedia – prótese de Joelho ou quadril – no Acre, aguardam, no máximo, seis meses para serem cirurgiadas.
“Todos os pacientes que estão operando essa semana, foram inscritos no segundo semestre de 2012. A cada seis meses estamos realizando esses procedimentos, e a fila do TFD não cresce. A agilidade no serviço diminui o sofrimento dessas pessoas”, completa, José Luiz.
Para o agricultor Manoel Fernandes Pereira, de 53, residente no município de Feijó, o empenho que o governo faz para as pessoas, principalmente do interior do estado, é gratificante.
“Esse governo faz muito pela saúde, há mais de 20 anos sofro com dores na minha coluna que vai até a cabeça, não consigo nem subir escadas, quando foi diagnosticado que teria que fazer a cirurgia de prótese de quadril dei entrada pelo TFD, e já estou fazendo a operação, foi muito rápido”, se emociona o agricultor.
Manoel fala ainda que um de seus vizinhos, quando ficou sabendo, disse que ele nunca conseguiria realizar a operação. “Um amigo disse que era impossível eu conseguir essa cirurgia, mas com fé em Deus e o apoio da minha família e da equipe dos médicos que fizeram minha cirurgia, consegui fazer tudo em menos de 8 meses, e conto os dias para estar recuperado e sem aquelas dores que incomodavam tanto”, agradece o Fernandes.