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Estudo mostra potencialidades de exportação da ZPE acreana

reuniao zpe 10A Federação das Indústrias do Acre (Fieac), juntamente com a Secretaria de Estado da Indústria, receberam na manhã desta quarta-feira, 10, o consultor do Núcleo de Inteligência Comercial da APEX Brasil, Manoel Carlos Franco, para a apresentação dos resultados do estudo das potencialidades de exportação para a ZPE do Acre.
A reunião contou com a participação do presidente do conselho da ZPE, João Francisco Salomão; o secretário de indústria, Edvaldo Magalhães; a coordenadora do conselho nacional das ZPEs, Thaise Dutra e empresários de diversos setores.

Na ocasião, apresentou-se um panorama das exportações do Acre, com destaque para o valor e crescimento anual das exportações entre 2007 e 2012, os principais destinos das exportações por continente e país, além dos principais setores e produtos.

Segundo o consultor da Apex Brasil, Manoel Carlos Franco, no que se referem ao crescimento anual das exportações, os dados evidenciam queda nas exportações de produtos madeireiros. “Como exemplo podemos citar o desdobramento de madeira, que teve uma queda de 6,2% e a produção florestal, 5,5%. Em compensação, o Acre já apresenta resultados nas exportações, no abate e fabricação de produtos de carne, de 468 mil US$ em 2012. Bolívia, Estados Unidos e Peru foram os países que mais compraram produtos fabricados no Acre em 2012”.

Outro tema apresentado foi relacionado com as oportunidades nos países localizados relativamente próximos à ZPE/AC, como a Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela. Nesse ponto discutiram-se oportunidades para o empresariado acreano nos setores de casa e construção, moda e alimentos e bebidas.

No setor de casa e construção foram destacados móveis, cerâmicos, obras de marcenaria ou carpintaria, entre outros. No setor de moda, foram apresentadas oportunidades para exportações de calçados, couros, confecções, entre outras. As oportunidades de alimentos e bebidas debatidas foram farinha para animais, castanha, carne de boi industrializada e in natura, gordura e óleos animais/vegetais.

De acordo com Franco, outras oportunidades visualizadas pelos dados apresentados são os produtos de borracha, como látex de borracha sintética ou artificial e tubos de borracha vulcanizada não endurecida.

“Esse momento é muito importante para o empresariado acreano. O governo estadual se esforçou muito para a implantação da ZPE, e a Fieac participou ativamente nesse trabalho. No Brasil não tem nenhuma ZPE em funcionamento, estamos saindo na frente graças à dedicação de todos”, ressaltou o Salomão. (Lara Diniz / Ascom Fieac)

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