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Greve do Saerb chega ao fim

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Fernando Barbosa, presidente do Sindicato dos Urbanitários

 Chegou ao fim a greve dos funcionários do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). A paralisação iniciou no dia 4 e encerrou na terça-feira, durando 12 dias. Ontem os servidores voltaram ao trabalho normalmente. Os trabalhadores reivindicavam condições de trabalho, segurança e reposição salarial.

 Fernando Barbosa, presidente do Sindicato dos Urbanitários, explicou que a categoria fez um acordo e discutirá as reivindicações com a Prefeitura de Rio Branco. “A principal reivindicação era o reinicio das negociações com relação à revisão do PCCS. A prefeitura propôs uma reunião ontem com a categoria. Isso é um ponto que deveria ter sido resolvido há muito tempo, o compromisso do Depasa e do Saerb era fazer essa revisão durante o ano de 2012, o que não aconteceu”.

 O sindicalista enfatizou que os trabalhadores já estavam em seus limites e não podiam mais aguardar uma decisão. “Durante o ano inteiro foram marcadas reuniões. Nada era resolvido e muitas vezes nem acontecia. Ficou acertado que um calendário será feito, com reuniões previstas até no máximo em junho, para se concluir as propostas que o sindicato levantou. Desde abril do ano passado a prefeitura tem em mãos as nossas reivindicações. Ela já sabia o que os servidores querem, mas fez descaso”.

 A greve tomou proporções maiores e afetou o abastecimento de água em Rio Branco. “Essa greve teve um diferencial. Nas passadas, apenas os trabalhadores administrativos participavam. Nessa, mais de 50% da área operacional veio para o movimento. Isso fez com que crescesse o número de servidores parados e que afetasse, não como gostaríamos, o abastecimento de água na capital. Sabemos que a cidade já sofre esse problema e com poucos operadores, houve uma redução na captação e distribuição”, ressaltou Fernando.

 Caso a negociação não seja realizada com sucesso, os funcionários voltarão a paralisar as atividades, destacou Fernando. “Se o que foi colocado como proposta e não vier a ser cumprido, os servidores estão dispostos a voltar imediatamente com o movimento. Os gestores do município e do Estado precisam, desta vez, ter responsabilidade com o que foi acordado. Se houver desconto no salário dos trabalhadores, a greve irá voltar, já que foi um acordo foi feito com a prefeitura”, concluiu.

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