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Marceneiros acreanos assinam contrato para mobiliário escolar

Setenta moveleiros de 11 municípios acreanos vão produzir mobiliário escolar num contrato de R$ 2,4 milhões. A notícia, que parece simples, na verdade reflete não só a decisão de política de valorizar o setor produtivo local, mas de comprar no estado aquilo que o estado produz, fomentando a economia, gerando renda, e mostrando o compromisso da gestão pública com o crescimento dos pequenos empreendedores. O governador Tião Via-na, ao lado do secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, e do secretário de Educação, Daniel Zen, autorizou na manhã desta quinta-feira, 25, a maior compra governamental para as escolas já realizada.

O Acre ousou e desde 2011 as compras de mobiliário para a administração pública são realizadas pela na modalidade credenciamento, pelo Programa de Fortalecimento do Setor Moveleiro/Marcerneiro do Acre, criado pela lei nº 2441/2011. O governador Tião Viana chamou atenção para o fato de que esta é a maior compra já realizada até agora, no valor de R$ 2,4 milhões. “Somente em carteiras escolares nós já compramos o equivalente a R$ 8,4 milhões”, disse.

A Prefeitura de Rio Branco vai seguir o caminho do Governo do Estado e o prefeito Marcus Alexandre anunciou que está preparando a lei municipal para aderir a modalidade de creden-ciamento. A minuta da lei foi assinada na solenidade. “Antes nós vamos apresentar o projeto de lei para o setor moveleiro, que vai discutir e aprovar o texto e só então submeteremos a apreciação da Câmara de Vereadores. Este é um ótimo exemplo que o governador Tião Viana nos dá e o município de Rio Branco vai seguir os mesmos passos para valorizar os nossos profissionais, fortalecer a nossa economia e ainda ter produtos regionais nas nossas secretarias, escolas e creches”, disse o prefeito.

Estiveram presentes na solenidade representantes de instituições governamentais e sociais, além de sindicatos, cooperativas e moveleiros. Isso movimenta toda uma cadeia produtiva. “Eu já vendi mais de R$ 400 mil em madeira para os marceneiros este ano e ainda nem começou o verão. Agora eles compram e podem pagar o insumo. Tudo isso é uma mudança e me faz ver que estamos no caminho certo, dentro da legalidade e que é possível, sim, viver do setor florestal com respeito ao meio ambiente, gerando lucro para os grandes, médios e pequenos, movimentando toda uma economia com responsabilidade”, disse a presidente da Associação dos Manejadores do Acre, Assimanejo, Adelaide Fátima. (Tatiana Campos / Agência Acre)

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