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Novo superintendente é empossado no Incra

 O engenheiro agrônomo e economista Idésio Franke foi empossado, na manhã de ontem, como superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado do Acre. Ao assumir interinamente, Idésio já ostentou suas funções, interando-se sobre a parte das áreas de regularização fundiária, evitando conflitos e mediando para buscar entendimento com as famílias.

 De acordo com Idésio, o objetivo é assentar e assegurar os direitos dos trabalhadores rurais. “Nós temos como prioridade no Incra as famílias que estão na Bolívia. Precisamos assentar essas pessoas, para proporcionar dignidade. Temos também a questão da infraestrutura de ramais, crédito, assistência técnica e extensão rural que estamos implementando no órgão e as atividades de regularização fundiária. Estamos prevendo o assentamento, para os próximos dois anos, de mais de 500 famílias  brasileiras que estão na Bolívia. Assentaremos esse ano 200 famílias.

 O órgão firmou parcerias para avançar na regularização fundiária. “Nós temos uma parceria com o Iteracre, secretaria de Patrimônio da União, Terra Legal. Vamos assentar as famílias no campo e diminuir os conflitos sociais. Essa questão agrária no Brasil, pela sua peculiaridade, é muito complicada devido à diversidade de atores que atuam no campo. A presidente Dilma, juntamente com o governo de Tião Viana, estão priorizando e fazendo uma pauta para a regularização fundiária. Vamos avançar, os projetos de assentamento precisam melhorar a infraestrutura, ter crédito para que se possa desenvolver economicamente. Só assim o homem ficará no campo e diminuirá o êxito rural”, ressaltou o superintendente.

 O governador Tião Viana destacou que a presidente Dilma Rousseff está dando uma atenção especial a situação da reforma agrária. “O Brasil tem uma enorme dívida com a questão fundiária e de assentamentos. O Lula mudou essa lógica e as condições de assentamento. A presidente Dilma está levando à diante esse desafio e o Incra tem sido um grande parceiro do Acre, mas a dívida é muito grande, somos de um tempo de uma visão de ocupação da Amazônia por medidas de segurança, quando não se olhava o ser humano e a qualidade de vida das famílias. Hoje os indicadores de desigualdade têm apontado, sobretudo para as áreas rurais. O Idézio tem um enorme desafio pela frente, que é levar à diante tudo o que deu certo até agora nas políticas públicas para o desenvolvimento agrário do Estado. O governo é parceiro e está de mãos dadas com a presidente nessa caminhada”.

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