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Setores com carências em MG negociam importar a mão de obra de haitianos

 Está faltando mão de obra em alguns lugares do país, para determinados setores que não exigem ampla qualificação profissional. E no Acre há trabalhadores de sobra para estas vagas: os haitianos.  Um destes casos é o do ramo supermercadista do Triangulo Mineiro, especificamente em Uberaba. O setor sofre com carências de funcionários em certas áreas e de falta de pessoas com vontade para se capacitar em determinadas outras funções (como em panificação, por exemplo).

 De acordo com o executivo da Associação de Supermercados do Triângulo Mineiro (Assuper), José Albino Pereira de Sousa, o município mineiro de Uberaba carece tanto de funcionários no setor de supermercado, a ponto de a associação já ter aberto uma via de diálogo com a embaixada do Haiti. O objetivo, explicou ele, é pedir para a embaixada fazer um levantamento de quantos haitianos podem sair de Brasileia, no Acre, e do país, para ir trabalhar em Minas.
Há também demandas de importar os serviços dos haitianos pra outras áreas (construção civil).

“Há médicos, engenheiros e profissionais liberais que estão vivendo de forma crítica no Acre. Isso também está em negociação. Em Uberaba, há 3 supermercados que querem abrir novas lojas, mas estão com as obras paralisadas por causa da falta da mão de obra”, contou Albino.

 José Albino conta que lá há também um curso de panificação, mas que ele nunca consegue preencher todas as suas 48 vagas. O motivo: desinteresse, já que atrativos não faltam. Segundo o empresário da Assuper, o curso oferece a seus alunos vale transporte e refeição. Ainda assim, ele nunca fecha turmas. Inclusive, há mais de 200 vagas para supermercados em aberto, há meses. 

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