Segundo o serviço de inteligência da Polícia Militar, os homens, Alberto de Camargo Rodrigues e Wilson José Lima Pinheiro, foram presos logo após furtar uma casa no bairro bosque, depois de já terem invadido outra casa em um ramal na Via Verde, de onde não haviam levado nada.
Os policias disseram que já vinham investigando a dupla, especializada em furtar residências e tendo como marca registrada a retirada do “miolo” das fechaduras das portas. Depois que os dois foram presos, a polícia afirmou que os mesmos delataram um policial militar como sendo o mentor dos crimes, o chefe da quadrilha. O oficial militar Major Messias foi quem acompanhou o soldado, que não teve o nome divulgado, de sua residência até a delegacia para que o mesmo prestasse esclarecimentos sobre as acusações.
Na delegacia, o Soldado negou as acusações e disse não conhecer os homens que o estavam acusando. Segundo a familia do soldado, ele é dependente químico e já fez vários tratamentos para tentar largar o vício, mas sem sucesso, por isso ele estaria afastado do trabalho e tentando afastamento permanente, além de tratamento fora do estado.
Informações não oficiais dão conta que o soldado estaria, sim, sendo submetido a uma comissão e a processo administrativo para ser ou não aposentado, já que o mesmo teria, inclusive, um atestado dando conta de uma bipolaridade e incapacidade mental, em virtude do uso de entorpecente. A família acredita que o soldado esteja sendo vítima de armação por parte de colegas de farda para que o mesmo seja expulso e não aposentado.
A ocorrência que teve início as 13h30, não havia terminado até a meia noite. A mãe do soldado deu a informação de que o delegado da Polícia Civil lhe disse que não tinha materialidade o suficiente para manter seu filho preso e que o mesmo seria solto, já que não foi preso em flagrante com os dois bandidos, além de não existir nenhuma prova contra ele, ou mesmo algo que indique qualquer ligação entre os bandidos e o soldado. Pelo menos duas versões sobre o suposto envolvimento do soldado foram contadas por seus colegas de farda, e todas negadas pelo mesmo.
Já os outros dois presos em flagrante, um é foragido do Paraná e outro já tem várias passagens por furto no Acre.