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Falta de medicamentos no Hosmac pauta o debate na sessão da Aleac

O grande debate na sessão desta terça-feira, 16, na Aleac foi pautado na denúncia feita pelo deputado Chagas Romão (PMDB) de que no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) 13 dos 24 medicamentos essenciais para o atendimento ao público estão em falta na unidade.

Para o parlamentar peemedebista, é necessário a instalação de uma CPI para apurar ‘possíveis irregularidades na Saúde’. “Fico triste com a deficiência de remédios. No Hosmac, por exemplo, há uma falta muito grande de medicamentos. Eu acredito que seria até o caso de criarmos uma CPI para investigar a Saúde”, pautou ele.

Já o deputado Eduardo Farias (PCdoB) reconheceu os problemas e disse que não se pode pegar fatos isolados e transformá-los em grandes acontecimentos. Para ele, a questão de uma CPI é desnecessária, pois a falta de medicamentos, muita das vezes se dar, por problemas, por exemplo, na licitação.

“Não podemos pegar questões pontuais e dizermos como se fosse um todo. Temos sim problemas de gestão. Não podemos dizer que o Estado está um caos, isso não é verdade. Esse argumento não me convence”, enfatizou Farias.

Em apoio à fala do parlamentar comunista, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Casa, deputado Geraldo Pereira, frisou que não entende porque o PMDB de Chagas Romão critica o governo de Tião Viana (PT), pois no cenário nacional, a sigla é aliada da presidenta Dilma Rousseff. Nesse sentido, “seria injusto dizer que a culpa é do governador porque um equipamento quebrou”.

Pereira ressaltou, ainda, que não compactua com erros e que não é tolerante com qualquer manifestação adversa a democracia. “Não defendo truculência de ninguém, nem do meu governo. O governador Tião Viana (PT) tem procurado dar passos importantes na economia do Acre. Tem investido na Saúde, na Educação. O Hospital de Brasiléia é uma realidade”, verbaliza o parlamentar quanto às críticas da oposição pela instalação do Hospital Regional do Alto Acre.

Na explicação pessoal, Chagas Romão voltou a utilizar seu tempo para argumentar que está preocupado com as questões locais e que os parlamentares da situação não devem culpar a presidenta Dilma por erros que acontecem aqui, no Acre.

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