Entende-se o impacto causado por esta operação da Polícia Federal, que resultou na prisão de 15 pessoas, entre empresários e secretários. Contudo, o Estado não pode parar com a prestação de serviços essenciais e os projetos de desenvolvimento em execução ou já programados.
O Governo do Estado emitiu nota sobre a questão, deixando, como deve ser, que a Justiça se encarregue de dar o veredito final, e agora tem que reagir tocando obras e projetos, sem se deixar enredar ou paralisar pela rede de intrigas e futricas que se tecem nessas ocasiões.
O “verão amazônico” chegou e é preciso aproveitá-lo para, sobretudo, executar obras de infraestrutura como a recuperação de ruas, de ramais, de rodovias e alguns programas como a construção de moradias.
Até porque, a rigor, não há nada ainda que impeça a continuidade e execução dessas obras. Tudo ainda está em fase das investigações.
Quem não pode pagar o preço é a população, que precisa dessas obras e seria um desastre que, de repente, fossem suspensas por conta de um episódio, grave sim, mas não acima dos interesses maiores da sociedade. Que se corrija o que deve ser corrido e mãos à obra.
Que se trate do caso nos seus devidos termos, mas que a população não venha a sofrer consequências.