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Brendha: “Meu nome aparecia nos créditos, mas eu não saía do sofá”

 Revista VEJA desta semana traz entrevista com a atriz acreana Brendha Haddad. À coluna Panorama, Brendha fala de sua personagem, a policial federal que antes era periguete no Morro do Alemão. Confira na íntegra:

A periguete que virou policial

 A atriz, que esperou seis meses para estrear na novela Salve Jorge, conta como foi se preparar para encarnar uma periguet do Morro do Alemão e, no fim, terminar interpretando uma policial.

Você entrou na novela apenas no final da trama, meses depois da estreia. O que houve?

 Quando fui escalada, disseram-me que eu seria a neta do Galdino, uma periguete do morro. O tempo foi passando e a personagem não entrava na história. Depois de meses, fui chamada para gravar, mas descobri que era para fazer a policial Neuma.
Foi difícil ver a novela de casa? Não perdia nenhuma capítulo, virei fã. Mas fiquei muito ansiosa. Meu nome aparecia nos créditos todos os dias, mas eu não saía do meu sofá. O que me consolava era pensar que a Gloria Perez estava reservando algo muito especial para mim e que valeria a pena esperar.

E foi especial?

 Claro. A policial é importante, chegou para proteger a família da Morena da quadrilha de traficantes de pessoas. Meu namorado, que é delegado no Amapá, já me deu várias dicas sobre como segurar uma arma, atirar e manter a postura correta. Eu tinha me preparado pra fazer a periguete, mas não sei se ela teria tanto destaque.

Como você havia se preparado?

 Conversei com vários moradores do morro e prestei atenção nelas. Eu sempre fui muito magrinha, e as meninas de lá têm mais corpão. Então, durante um ano, malhei três vezes por semana, para ficar com coxas e glúteos definidos e não fazer feio na hora de usar as roupas curtinhas de periguete. Mas não foi tempo perdido, mesmo mudando de personagem.

Por quê?

 Ganhei mais condicionamento físico para fazer as cenas de ação. E, como a Neuma trabalha infiltrada, fazendo-se passar por uma moradora do morro, acabei usando shortinhos em várias tomadas, Ah, e também aprendi a dançar funk.

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