A escola de Ensino Fundamental Neutel Maia foi fundada no dia 30 de abril de 1957. Na semana do aniversário de 56 anos, uma programação de atividades foi elaborada para relembrar a história de uma das escolas mais tradicionais do Acre.
O colégio, que atende 800 alunos atualmente, funciona com 12 salas de aula e uma sala de atendimento especial em 2 turnos.
Até o final da década de 1970, o local era chamado de Grupo Escolar Neutel Maia e trabalhava especificamente com alunos de 1ª a 4ª série, do antigo primário. Já na década de 80, a escola passou a compor também o ensino fundamental de 5ª a 8ª série. Logo em seguida, inseriu o 1º grau. Com a reorganização dos níveis de educação do Estado, em 2009, o Neutel Maia ficou apenas com o chamado Ensino Fundamental 2.
O diretor Gilson Gomes Bardales não está lá só para cumprir gestão. A sua história é de amor e fidelidade à Escola Neutel Maia. “Dos meus 41 anos, eu tenho 30 dedicados a este lugar. Primeiro como aluno, depois como professor, coordenador e agora como diretor. Cheguei aqui aos 6 anos de idade, em 1977. De lá para cá, não consegui mais me afastar da escola”, relembra.
Gilson conta, ainda, que por lá já passaram várias autoridades, que contribuíram com o Estado. Como exemplo, o ex-governador Binho Marques e também a ex-governadora Iolanda Fleming, a desembargadora Eva Evangelista e o atual vice-prefeito Márcio Batista, dentre outros.
“Nossa escola hoje está entre as 10 melhores do Estado. Temos compromisso e responsabilidade com a Educação. Todos os funcionários trabalham em prol do ensino”, celebra Gilson.
A estudante Yara Alícia Azevedo, 14 anos, está no Neutel Maia há 8 anos. Ela conta que a opção de não mudar de colégio é dela e um dos principais motivos é a familiaridade com que todos se tratam. “Adoro vir para cá, reencontrar os amigos, conversar com a tia da cantina, estudar. Os professores são sempre pacientes e nos ajudam em todas as dificuldades. É uma escolha minha permanecer aqui”, afirma.
O estudante Bruno Fernandes Felisberto, 13 anos, concorda. Para ele, o maior trunfo da escola são os professores bem preparados. “Eles são como amigos pra gente. Ensinam de uma forma que dá vontade de estudar”, revela.
De acordo com o professor Ruy Oliveira, ainda é um desafio ensinar nas escolas públicas. Além disso, há um longo caminho rumo à valorização da profissão. “A gente luta muito, porque as adversidades são grandes, mas não desistimos”, garante.